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POLÍCIA
Domingo - 19 de Dezembro de 2010 às 15:53

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O corpo encontrado na manhã de sábado (18) nas proximidades do Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá é do empresário Itacir Luís Perotto, 51, dono da floricultura Arte e Rosas, em Cuiabá, que no mês passado atirou contra seu funcionário Ronilson Marques de Queiroz, 27, dentro da própria empresa. O empresário estava desaparecido desde às 16h de sexta-feira (17).

Ele foi encontrado morto com um tiro na cabeça, e as evidências indicam que pode ter sido uma execução, visto que a vítima estava bem vestida, com relógio no braço, e a carteira ao lado do corpo com documentação e cartões com o nome de sua empresa, a Floricultura Arte & Rosas, localizada na avenida Isaac Póvoas, no centro de Cuiabá.

O empresário envolveu-se numa ocorrência policial em novembro passado quando tentou matar seu próprio funcionário suspeitando ser ele o autor do falso sequestro da mulher e dos filhos que Perotto alegava ter sido vítima. O funcionário foi atingido no braço e peito, porém sem gravidade. Naquela ocasião, os investigadores apreenderam o revólver calibre 38, usado para os disparos e que foi escondido dentro da loja por outro funcionário, a pedido do empresário. Itacir foi conduzido à Central de Flagrantes, preso e indiciado por tentativa de homicídio.

No entanto, deixou a Penitenciária Central de Cuiabá no início da noite do dia 12 de novembro, oito dias após ter sido preso em flagrante. O pedido de liberdade provisória foi concedido pelo juiz Lídio Modesto, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá. O pedido havia sido feito pelo advogado Ulisses Rabaneda. Entre os argumentos da defesa para conseguir a liberdade estava o fato do acusado não representar risco para o andamento do processo se estivesse em liberdade. O advogado afirmou que a prisão de Itacir era "desnecessária".

Ao ser detido, Perotto disse que tinha certeza que o decorador que trabalha para ele era o autor dos telefonemas que fizeram com que deixasse Cuiabá no feriado e fosse até a cidade de Guaíra (PR) para pagar o resgate do suposto sequestro da mulher e dos filhos. O sequestro não teria ocorrido, mas o empresário comprovou ter ido ao outro estado e ter recebido apoio de policiais rodoviários do Paraná.




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