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ELEIÇÕES 2010
Segunda - 01 de Novembro de 2010 às 08:59

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A presidente eleita do Brasil, Dilma Rousseff, destacou no primeiro discurso como nova mandatária do Palácio do Planalto, que em seu futuro governo estenderá a mão para a oposição, destacando que, da sua parte, não haverá discriminação contra políticos ou governos de siglas que não sejam aliadas. "Estendo minha mão a eles. Da minha parte, não haverá discriminação, privilégios ou compadrios", garantiu.

Em tom conciliatório, após um segundo turno inflamado, a petista afirmou que pretende honrar os compromissos estabelecidos nos governos anteriores, dando continuidade às conquistas alcançadas no Brasil. A petista ressaltou que a meta mais ambiciosa de seu futuro governo será erradicar a fome no país. "Reforço o meu compromisso: a erradicação da miséria e a criação de oportunidade para todos os brasileiros e brasileiras", afirmou.

Nos 25 minutos de discurso, a candidata destacou que os brasileiros não podem descansar enquanto houver fome e o crack "reinar" no Brasil. "A erradicação da miséria é uma meta que assumo, mas que peço humildemente o apoio de todos", afirmou. Ao lado de seu vice, deputado federal Michel Temer (PMDB), a presidente eleita reconheceu que ambos terão um "duro trabalho" para qualificar o desenvolvimento econômico do país.

A petista destacou que a crise financeira mundial ainda se perpetua nas economias desenvolvidas e que o Brasil não conta atualmente com a ajuda "da pujança das nações desenvolvidas". "É preciso reconhecer que teremos grandes responsabilidades num mundo que ainda enfrenta os desafios de uma crise financeira mundial", afirmou. "Eu estou longe de dizer com isso que pretendemos fechar o País ao mundo, muito pelo contrário", ponderou.

LIBERDADE -

Dilma Rousseff prometeu que em seu futuro governo irá garantir a liberdade de imprensa e religiosa, temas que geraram polêmica ao longo do segundo turno da campanha eleitoral. A petista registrou como compromisso de sua gestão valorizar o direito democrático à opinião e à expressão. "Eu vou zelar pela mais ampla e irrestrita liberdade de imprensa, pela mais ampla liberdade religiosa e de culto", prometeu. Ao longo da campanha presidencial, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outras lideranças do PT chegaram a chamar órgãos da mídia de golpista.


 





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