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Terça - 14 de Setembro de 2010 às 23:47
Por: Carlos Augusto Ferrari e Dieg

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Daniel Augusto Jr. / Ag. Estado
Adilson Batista e Ronaldo no treino do Corinthians
Adilson Batista e Ronaldo no treino do Corinthians

O adversário é nada menos que o líder Fluminense. Mas o assunto principal da entrevista coletiva do técnico Adilson Batista, nesta terça-feira, no Parque São Jorge, foi a ausência de Ronaldo. Depois de várias questões feitas sobre a condição física e o futuro do Fenômeno no Corinthians, o treinador se irritou no final da conversa com os jornalistas e mostrou certo incômodo em falar do caso.

- É o jogo. E ele não está no jogo. É a mesma ladainha. Vamos para a Ave Maria. Não é a questão de se irritar, mas vamos continuar a Ave Maria – esbravejou.

Antes, porém, Adilson tentou minimizar a ausência do ídolo. Pela manhã, o Timão divulgou em seu site oficial uma nota revelando que o craque não atuaria no Engenhão por não ter se recuperado de dores na panturrilha direita. Ele voltou a sentir o problema no último sábado, na concentração para o jogo contra o Grêmio.

- Eu não vou ficar lamentando. Preciso passar tranquilidade para quem vai entrar. Ele é importante, mas está fora e o assunto está encerrado – acrescentou.

O treinador evitou projetar o que pode acontecer com Ronaldo até o fim da temporada 2010. O comandante preferiu não garantir que o atleta conseguirá recuperar a boa forma e o nível de futebol apresentado no primeiro semestre do ano passado, quando foi decisivo nas conquistas do Campeonato Paulista e da Copa do Brasil.

- Quando cheguei e por conhecer o atleta, sempre quis ajudá-lo. Gostaria de vê-lo como jogou contra o Inter, o São Paulo, conta o Cruzeiro no Mineirão, contra o Santos na Vila. Essa é a intenção, mas precisamos respeitar o limite do ser humano, as dores. É o nosso trabalho. Temos que conviver com esse tipo de situação – acrescentou.

Adilson Batista garantiu que a situação de Ronaldo em ser uma dúvida constante não vem prejudicando o trabalho dele no Corinthians.

- Não é questão de atrapalhar. Essa é a nossa função. Acontecem “n” situações. Temos que dar ênfase maior pela qualidade, pelo que ele foi, pelo que representa. Toda hora tenho Elias com dor, Bruno César com cartão, o Ralf não treinando. Assim é o futebol. Estou vivenciando isso. Sei o que estou fazendo – completou.
 






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