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ECONOMIA
Quinta - 09 de Setembro de 2010 às 13:28

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Presidente da Fiemt, Jandir José Milan
Presidente da Fiemt, Jandir José Milan

Com a preocupação de que as empresas de Mato Grosso possam participar dos processos licitatórios para as obras que viabilizarão a realização da Copa do Mundo em Cuiabá, a Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt) e quatro sindicatos filiados a instituição participaram de uma reunião com os dirigentes da Agecopa, nesta manhã (9/9).

Na reunião foram abordadas questões como a eventual falta de materiais básicos como areia, cascalho para aterro e brita; a adequação de lotes de obras viárias e a possibilidade de que as empresas localizadas no Estado possam ter a oportunidade de participar dos processos licitatórios.

De acordo com o presidente da Fiemt, Jandir José Milan, o objetivo da instituição é colaborar para que as obras sejam realizadas dentro do prazo previsto e que as empresas do Estado possam ao menos ter a oportunidade de oferecer propostas nas licitações. “O que queremos é que as oportunidades sejam dadas a todos. A realização de processos licitatórios em lotes grandes não irá oportunizar que as empresas de Mato Grosso participem da construção da Copa do Pantanal”, ponderou.

Na avaliação do presidente da Agecopa, Adilton Sachetti, o que estiver ao alcance do órgão para dar oportunidade para as empresas de Mato Grosso será realizado, sempre obedecendo aos princípios legais que regem o processo. “Iremos atender as reivindicações dentro do que for possível. Se tivermos a oportunidade de adequar lotes de obras vamos fazer, desde que tenhamos orientação jurídica para isso”, assegurou.

Outro ponto abordado na reunião e que foi atendido pela Agecopa, foi quanto à necessidade dos sindicatos terem dimensão do volume de materiais primários que serão utilizados nas obras. “Temos que pensar na capacidade produtiva das empresas locais e do fluxo de fornecimento desse material, pois uma eventual falta de material poderia encarecer o produto”, destacou o diretor da Fiemt, Gustavo Oliveira. “Vamos fazer esse levantamento e repassar para os sindicatos ligados a esses setores para que possam se adequar e atender as necessidades que as obras irão demandar”, afirmou o diretor da Agecopa Yênes Magalhães.

Já para o diretor da Fiemt, junto a Confederação Nacional da Indústria (CNI), Carlos Antônio de Borges Garcia, o intuito da reunião foi atingido, pois foi possível colocar todas as reivindicações do setor. “Temos empresas tecnicamente capacitada para executar as obras, o que precisamos é que elas possam participar das licitações oferecendo as propostas”, avaliou.

“O que precisávamos é dessa vontade política em atender as reivindicações do setor”, assegurou o vice-presidente da Fiemt, Edgar Teodoro Borges, que teve a mesma opinião compartilhada pelo presidente do Sindicato das indústrias da Construção do Estado de Mato Grosso (Sinduscon), Cezário Siqueira Gonçalves Neto. “Não se trata de ter privilégios, o que queremos é que as exigências não excluam as empresas locais dos processos licitatórios”, salientou.

Canal aberto – a reunião também serviu para abrir um canal de comunicação entre a Agecopa e os sindicatos. “Um canal de comunicação irá possibilitar que as planilhas contidas nos projetos não tenham distorções de preços praticados no mercado local”, informou o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado de Mato Grosso (Sincop), José Alexandre Schutze.

Participaram da reunião os seguintes sindicatos: Sinduscon, Sincop, Sindiquimi/MT (Sindicato das Indústrias Químicas do Estado de Mato Grosso) e Sinecal (Sindicato das Indústrias de Extração do Calcário do Estado de Mato Grosso). Também participou da reunião o diretor da Agecopa Agripino Bonilha Filho.






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