Copa Sustentável – O estudo mostra ainda como o desenvolvimento de métricas, segundo os critérios adotados pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Unep, na sigla em inglês), permitem que a Copa do Mundo de 2014 venha a ser a primeira Copa do Mundo sustentável da história – respeitando as dimensões econômicas, sociais e ambientais.
São sete passos que permeiam todas as atividades da Copa, de estádios erguidos com o critério de construção verde ao impacto das viagens de avião no cálculo da pegada de carbono:
- Conservação de energia e mudanças climáticas: como minimizar a pegada de carbono
- Água: como promover a conservação da água
- Gestão interna de resíduos: como reduzir, reutilizar, e reciclar resíduos com apoio dos catadores
- Transporte, mobilidade e acesso: como alcançar a eficiência energética, com uso de transportes acessíveis e universais que minimizem a poluição
- Paisagem e biodiversidade
- Edifícios verdes e estilos de vida sustentáveis
- Construção sustentável
Para ter acesso às métricas para uma Copa Verde, acesse o estudo completo no site http://www.ey.com.br
Riscos – Todo evento da envergadura de uma Copa do Mundo está atrelado a uma série de condicionantes – ou fatores de risco. O sucesso do evento, com o aproveitamento de todas as suas potencialidades, depende do atendimento a requisitos, que são mapeados pelo estudo.
As doze cidades-sede têm necessidades que precisam ser atendidas com relação a energia, transporte, infraestrutura de eventos, sistema hoteleiro, segurança, planejamento urbano e serviços auxiliares. O atendimento depende de ações ou políticas públicas, que podem ser ineficientes, dispendiosas ou não atender as necessidades em questão.
A conseqüência disso pode ser a deterioração na qualidade do atendimento aos visitantes e à população, um efeito gargalo (restringindo o número de visitantes), perdas econômicas e humanas (causadas por acidentes, desordem, etc.) e a apresentação de uma imagem negativa do Brasil na cobertura internacional.
De outro lado, há uma justificada preocupação com o legado, para garantir que o investimento feito possa continuar gerando bem-estar para a população num horizonte que é muito mais amplo do que a Copa do Mundo – como se observou no caso do Pan 2007.
Outro risco contemplado pelo estudo é o da ineficiência econômica, já que haverá necessidade de investimento público que poderia ser destinado para outros fins – escolas, hospitais, distribuição de renda, etc. “Para que o Brasil alcance o maior retorno social possível com os investimentos para a Copa, estes devem ser realizados de forma eficiente, ou seja, com o menor custo possível para se obter os resultados desejados”, explica José Carlos Pinto. “Na prática, isso significa realizar obras e ações dentro dos orçamentos e prazos estabelecidos”, sintetiza.
Para garantir o bom andamento do planejamento e minimizar riscos de gestão, o estudo indica que o ponto de partida deve ser o estabelecimento de um plano diretor da Copa para cada cidade-sede. “Tirando os riscos imponderáveis, como uma crise econômica global afetando o fluxo de turistas, por exemplo, os demais podem ser equacionados por um processo adequado de planejamento, governança e gestão, o que se materializa num plano diretor integrado”, avalia José Carlos Pinto. O plano deve detalhar todos os projetos para organização do evento, ações, prioridades, prazos, investimentos, custos e responsáveis, identificando e mapeando todas as oportunidades.
Brasil Sustentável – A pesquisa buscou abarcar todos os efeitos multiplicadores da Copa do Mundo. O modelo utilizado representa a economia brasileira por meio de 55 atividades econômicas, 110 categorias de produtos e 10 perfis de renda/consumo da população, o que permite estimar os impactos totais (diretos, indiretos e induzidos) das atividades relacionadas à Copa sobre a produção nacional, emprego, renda, consumo e arrecadação tributária.
Brasil Sustentável – Impactos socioeconômicos da Copa do Mundo 2014 é a sexta de uma série de publicações desenvolvidas em conjunto pela Ernst & Young e a FGV Projetos que analisam os horizontes da economia brasileira para as próximas duas décadas, com projeções exclusivas sobre setores estratégicos da economia. Na série, foram tratados: potencialidades do mercado habitacional, crescimento econômico e potencial de consumo, competitividade industrial, energia e agroindústria. Os demais estudos estão disponíveis na íntegra no link: http://www.ey.com/BR/pt/Issues/Driving-growth/Analises_Perspectivas_-_Brasil_Sustentavel_-_Apresentacao.
Sobre a Ernst & Young
A Ernst & Young é líder global em serviços de auditoria, impostos, transações corporativas e assessoria em negócios. Em todo o mundo, a empresa tem 144 mil pessoas unidas por valores compartilhados e compromisso com a qualidade. No Brasil, a Ernst & Young conta com mais de 2.200 profissionais distribuídos em nove escritórios. A empresa faz a diferença ajudando colaboradores, clientes e as comunidades em que atua a atingirem todo seu potencial.
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