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ECONOMIA
Quarta - 28 de Abril de 2010 às 19:49

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Presidente em exercício do Sistema Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Sistema Fiemt), Jandir José Milan
Presidente em exercício do Sistema Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Sistema Fiemt), Jandir José Milan

“Somos o Estado brasileiro a sair mais rápido da crise econômica e os índices apresentados são os melhores do país”. Essa é a avaliação do presidente em exercício do Sistema Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Sistema Fiemt), Jandir José Milan, ao comparar os indicadores econômicos dos três primeiros meses de 2010 com o mesmo período de 2009 e 2008. No Estado, a balança comercial registrou no primeiro trimestre do ano um superávit de US$ 1,74 bilhão, exportando US$ 1,96 bilhão e importando US$ 219,37 milhões. O resultado representou um crescimento de 0,78%, considerado positivo se for comparado com o saldo do país no mesmo período, que é 70% menor.

“Pela previsão teremos um superávit de US$ 8 bilhões e o país deverá atingir a casa dos US$ 11 bilhões. Isso indica que o nosso desempenho representa quase 80% do superávit do país”, destacou o presidente em exercício. Para Jandir Milan, esses dados demonstram a capacidade de reação da economia mato-grossense à crise que assolou o cenário econômico mundial em 2009.

Outro ponto positivo destacado é o processo de mudança de perfil da economia nos últimos 10 anos, com o crescimento do processo de industrialização a partir de 2005 em Mato Grosso. “Estamos saindo do modelo de produção agrícola e passando a agregar valor ao que produzimos aqui. Um exemplo disso é a formação de cadeias produtivas em que a matéria-prima produzida aqui é absolvida em parte pela indústria”, explicou Jandir Milan, ressaltando que a indústria local passa a se consolidar como produtora de alimentos e energia.

Os dados também apontam para o fortalecimento do processo de mudança de perfil econômico do Estado que teve início nos últimos anos com a vinda de novas indústrias que agregam valor à matéria-prima produzida aqui. Na opinião do diretor da Fiemt, Gustavo de Oliveira, a tendência registrada pela exportação é que o leque de produtos a serem remetidos para o exterior será ampliado. “A redução na exportação de soja em grão e o aumento na exportação de lecitina de soja, por exemplo, demonstra que a fase atual de industrialização está se materializando. Com isso, ampliamos a geração de emprego e a arrecadação de impostos, como consequência direta desse processo”, analisou.






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