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POLÍCIA
Quinta - 31 de Março de 2016 às 11:20
Por: Da Redação TA c/Assessoria

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Uma casa que funcionava como cassino de apostas foi fechada pela Polícia Judiciária Civil, na terça-feira (29.03), em Várzea Grande. Na ação da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf-VG), dez pessoas foram conduzidas por exploração de jogos de azar e duas foram autuadas em flagrante pelo crime de receptação de uma caminhonete roubada em Jaciara (144 km ao Sul). A ação está inserida na operação Carga Máxima, deflagrada pela Secretaria de Segurança Pública, para combater a criminalidade em todo Estado. 

As investigações iniciaram, após a equipe da Derf-VG receber a informação sobre uma caminhonete, Ford Ranger de cor preta, roubada em Jaciara na segunda-feira (28.03), que estaria circulando pela região. Durante as diligências os investigadores conseguiram localizar o veículo, estacionado em uma residência no bairro Construmat.

Após monitoramento do local, policiais surpreenderam dez pessoas no interior do imóvel jogando baralho com certa quantia em dinheiro sobre a mesa decorrente das apostas. Também foi encontrada uma caderneta contendo várias anotações referentes às jogatinas.

Em buscas na casa, foi encontrado no forro de um dos quartos uma espingarda de cano cerrado, aparentemente de calibre 20. A pessoa responsável por alugar o imóvel não estava no local. Todos que estavam no local foram conduzidos a Derf-VG e em interrogatório acabaram confirmando que o imóvel funcionava como cassino de apostas.

Durante as oitivas, ficou comprovado que Antônio Anacleto Alves da Silva, era quem havia recebido a Ranger roubada. O suspeito, Luiz Gustavo Lourenço, foi o responsável pelo transporte do veículo de Jaciara para Várzea Grande para fazer a entrega pra Antônio.

Os dois suspeitos foram autuados em flagrante pelo crime de receptação. Todos que estavam na casa assinaram o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) pela contravenção penal de prática e exploração de jogos de azar, prevista no artigo 50 do Decreto Lei 3.688/41.

Segundo o delegado, Marcelo Miranda Muniz, Anacleto possui várias passagens criminais e condenação por roubo. A fiança foi arbitrada aos dois acusados, sendo o valor de R$ 8 mil para Luiz Gustavo, e R$ 16 mil para Anacleto, porém, os detidos não efetuaram o recolhimento da quantia arbitrada e permaneceram presos à disposição da Justiça.

A ação foi realizada pelos policiais da DERF VG, coordenados pelos delegados Marcelo Miranda Muniz e Daniel Lemos Valente. 




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