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POLÍCIA
Quarta - 30 de Março de 2016 às 22:39
Por: Redação c/ PJC-MT

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Cinco pessoas acusadas de integrar uma quadrilha de roubo de veículos foram presas, na tarde de terça-feira (29.03), pela Polícia Judiciária Civil, em ação da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos (Derrfva). Os integrantes da quadrilha especializada em roubos de caminhonete e picapes já eram investigados pela Derffva e foram presos em uma casa no bairro Nova Fronteira, em Várzea Grande.

Na ação, Juliano Conceição Santana e Rosana Maria da Silva foram presos em flagrante pelos crimes de associação criminosa armada, receptação, roubo majorado, e corrupção de menores. Outras três pessoas, entre elas, duas adolescentes foram conduzidas a delegacia para prestar esclarecimentos.

A prisão dos suspeitos aconteceu após notícia do roubo de um veículo Fiat Strada, ocorrido na segunda-feira (28). Na ocasião, assaltantes invadiram uma casa e subtraíram, além do veículo, vários aparelhos eletroeletrônicos. Durante as investigações, os policiais da Derrfva receberam a informação de que a quadrilha já investigada poderia ser a responsável pelo roubo.

Com base nas informações, a equipe da Derf localizou os suspeitos Juliano e Rosana, em uma casa no bairro Nova Fronteira, em Várzea Grande. Passando pelo reconhecimento pessoal, Juliano foi seguramente identificado pela vítima como um dos autores do roubo. Um segundo suspeito, comparsa de Juliano na ação, foi reconhecido pela vítima, e continua procurado pela Polícia.

Estavam na casa ainda, um terceiro e duas adolescentes filhas de Rosana. Para o delegado Marcelo Martins Torhacs, as menores estavam em situação de risco, uma vez que são namoradas de supostos membros da quadrilha. “Uma das meninas tem apenas 13 anos”, revelou o delegado.

Em buscas na residência, policiais apreenderam dois talonários de cheque, roubados na segunda-feira (28), em outra ação criminosa praticada pela quadrilha, além de uma porção pequena de maconha, ácido bórico e éter, utilizados para aumentar o volume de entorpecente, uma caixa com cerca de 40 chips da operadora “TIM”, lacrados em suas embalagens originais e a chave de outra picape Strada, a qual o suspeito admitiu ter roubado há alguns dias.

O helicóptero Águia foi acionado para auxiliar as buscas da picape Fiat Strada roubada, porém o veículo ainda não foi localizado. Segundo Torhacs, a suspeita é que a quadrilha encaminhe os veículos roubados para região de fronteira, para venda na Bolívia. “Uma das hipóteses é que o suspeito, identificado pela vítima, tenha levado o veículo para fronteira, ou está em posse da picape, ocultando-se da Polícia”, disse.

O terceiro integrante da quadrilha, identificado como “Pato Roco”, foi preso há poucos dias pela Polícia Militar em posse de um veículo roubado.

Veículo roubado/adulterado

Em outra ação realizada na tarde de terça-feira (29), investigadores da Derrfva realizaram a prisão de S. C. O., 34. O suspeito foi surpreendido em posse do veículo Honda City, com placas adulteradas e documentação com vestígios de falsificação.

A prisão aconteceu durante diligências, em que os policiais visualizaram o veículo e estranharam a placa de identificação de outro Estado. Após realizarem algumas checagens, foi constatado incongruências nos números de identificação do veículo.

Buscando identificar o dono e mantendo a vigilância do veículo, os investigadores aguardaram, com o objetivo de realizar  a abordagem do suspeito. Questionado sobre a origem do carro, o suspeito apresentou o Certificado de Registro de Licenciamento de Veículo (CRLV), que aparentava ter sido adulterado.

O veículo e o suspeito foram encaminhados a Derrfva, onde os peritos criminais da Politec confirmaram a numeração de chassi adulterada por remarcação e as placas “clonadas”. Com a identificação da numeração original, foi possível identificar que o carro era produto de crime.

O delegado Marcelo Martins Torhacs encaminhou o documento do veículo (CRLV) à Polítec para o devido exame documentológico. “Com o resultado do exame pericial, caso seja confirmado que o documento do veículo foi adulterado, falsificado, o autuado poderá responder também por uso de documento público falso”, explicou o delegado.

Segundo o delegado, os crimes de receptação e de adulteração de sinal identificador de veículo automotor, cometidos em conjunto, afastam o arbitramento de fiança na fase policial. “O preso será encaminhado para audiência de custódia no Fórum da Capital e o veículo será restituído a vítima”, destacou Torhacs.





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