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POLÍTICA
Terça - 20 de Setembro de 2016 às 12:50
Por: Do G1, em Brasília

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Foto: Divulgação

O presidente Michel Temer (PMDB) fez nesta terça-feira (20) o discurso inaugural da 71ª Assembleia-Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) em Nova York, nos Estados Unidos.

Em sua fala, o peemedebista criticou o protecionismo nos acordos comerciais entre os países e deu especial destaque ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), que, segundo ele, ocorreu dentro da legalidade e respeitou a Constituição

— Trago às Nações Unidas uma mensagem de compromisso com a democracia. O Brasil acaba de atravessar um processo longo e complexo, regrado pelo Congresso Nacional e a Corte Suprema, que culminou em um impedimento. Tudo transcorreu dentro do respeito constitucional. O fato de termos dado esse exemplo ao mundo verifica que não existe democracia sem estado de direito, sem que se aplique a todos, inclusive aos mais poderoso.

Temer avisou que, no Brasil, "não prevalecem vontades isoladas" e afirmou que a tarefa do seu governo é "é retomar o crescimento econômico e restituir aos brasileiros os milhões de empregos perdidos".

Ainda no contexto político, disse que "a confiança já começa a restabelecer-se, e um horizonte mais próspero já começa a desenhar-se". Por fim, destacou que o "processo de desenvolvimento passa por parcerias" — uma alusão ao recém lançado Programa de Parcerias e Investimentos, que visa conceder obras públicas à iniciativa privada.

Comércio internacional

Temer disse que o protecionismo comercial se trata de uma "perversa barreira ao desenvolvimento, [porque] subtrai postos de trabalho e faz de homens e mulheres do Brasil vítimas do desemprego". O presidente disse que o Brasil tem uma "agricultura moderna e competitiva", que ajuda a "alimentar o mundo".

— É urgente impedir que medidas sanitárias e fitossanitárias sejam utilizadas para fins protecionistas.

Desafios

O presidente comentou também sobre os "muitos desafios que ultrapassam as fronteiras nacionais, entre eles o tráfico de drogas e armas, que se faz sentir nas nossas cidades, escolas e famílias".

Vitórias

Depois de elencar os problemas mundiais, o peemedebista destacou que o mundo tem vitórias a comemorar.

— Celebramos a vitória da diplomacia na condução do diossiê nuclear iraniano. [...] Com os acordos entre o governo colombiano e as Farc, vislumbramos o fim do derradeiro conflito armado do nosso continente.[...] O restabelecimento das relações diplomáticas entre Cuba e os EUA demonstra que não há animosidade eterna ou impasse insolúvel.





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