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POLÍCIA
Terça - 04 de Outubro de 2016 às 09:22
Por: Redação TA c/ PJC-MT

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Foto: PJC-MT

A primeira turma de 200 policiais da região metropolitana iniciou na segunda-feira (03.10), a 2ª edição do Curso de Investigação Policial e Táticas Avançadas, voltada para atender investigadores, escrivães e delegados que atuam na área fim das delegacias de polícia.

A capacitação começou com 25 policiais civis, lotados nas Delegacias de Roubos e Furtos (Derf), de Cuiabá e de Várzea Grande, e policiais da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos Automotores (Derrfva), que até o próximo sábado (08) passarão por intenso treinamento de atualização das práticas investigativas e tático-operacionais. Em seguida, outras turmas começam o treinamento que segue até o final de 2016.

O delegado geral da Polícia Civil, Rogério Atílio Modelli, disse que o treinamento é uma necessidade constante na atividade de polícia judiciária. “Necessitamos de treinamento constante dentro da Polícia Judiciária Civil e temos somado esforços internamente para que nossos policiais possam ser aprimorados tecnicamente e com isso realizar as investigações de forma mais eficiente”, afirmou.

O diretor metropolitano, Miguel Rogério Gualda Sanches, complementou que o houve necessidade capacitar, primeiramente, os policiais que atuam nos crimes patrimoniais, com as Derfs e Derrfva, para depois ser estendidos as demais unidades da Metropolitana. "Estamos pensando no policial que está na atividade fim, que precisa estar preparado para o uso das técnicas na área de investigação, armamento, tiros e operacionais", disse.

O curso terá 60 horas/aulas, sendo 20 horas de aulas ministradas pela Diretoria de Inteligência e outras 40 horas voltadas a instruções de CQB (combate em ambiente confinado), ofertadas pela Gerência de Operações Especiais (GOE), visando o cumprimento de mandado de busca e de prisão de alto risco, tiro policial e abordagens em veículos, edificações e de suspeitos. Uma das técnicas que também é abordada no treinamento é a sobrevivência policial.

Em outubro de 2015, 64 policiais civis (investigadores, escrivães e delegados) da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), divididos em quatro turmas receberam a qualificação teórica e prática, na sede do GOE, em Cuiabá. A delegada regional de Cuiabá, Anaíde Barros, que à época era titular da DHPP, destacou avanços no trabalho desempenhado pela delegacia, após a realização do curso.

“O resultado do curso foi tão positivo na motivação da equipe, na qualidade do serviço prestado, na defesa pessoal. Tudo isso foi muito positivo aos trabalhos. Entendemos a necessidade de ampliar esse curso, mas agora não só uma unidade específica, mas todas as unidades da região metropolitana”, disse.

A delegada titular da Derf, Luciani Barros, reforçou que era grande o anseio dos policiais para iniciar o curso, em razão de estarem aguardando desde o ano de 2015.

“A Derf é uma delegacia muito operacional. A sociedade espera que o policial sempre esteja qualificado dentro das técnicas e recebendo novos aprendizados. Isso é muito importante para a Polícia. Na Derf todos os investigadores, delegados e escrivães irão participar. Demos prioridade nessa turma aos investigadores, em razão do operacional, mas todo o efetivo da delegacia irá passar por essa capacitação”, disse.

A realização do curso é um esforço conjunto de todas as Diretorias da Polícia Civil (Metropolitana, Atividades Especiais e Execuções Estratégicas e Academia de Polícia) com material humano e aporte financeiro ou estrutural. Ao final da capacitação, os policiais receberão certificado validado pela Academia de Polícia.

De acordo com o delegado titular da Derrfva, Vitor Hugo Bruzulato Teixeira, é grande a expectativa dos policiais com o treinamento. “Nossa Delegacia é extremamente operacional, precisamos sempre que nossos policiais tenham esse preparo no dia a dia da atividade policial. Hoje não temos como trabalhar sem o núcleo de inteligência e os policiais que ali trabalham precisam dessa cultura de inteligência, da parte operacional, das técnicas de tiro e abordagem, que é o que se deparam no dia a dia quando precisam abordar veículos, com viaturas descaracterizadas. Nosso público é extremamente perigoso, violento.





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