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POLÍCIA
Quinta - 06 de Outubro de 2016 às 22:30
Por: Redação TA c/ PJC-MT

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Foto: PJC-MT

Condenada a 22 anos e seis meses de prisão, Giselma Carmen Campos Magalhães, 52 anos, foi presa na cidade de Pontal do Araguaia (509 km ao Leste de Cuiabá), na manhã desta quinta-feira (06.10).

A mulher ficou conhecida por mandar assassinar o ex-marido, diretor-executivo da Friboi, Humberto Magalhães, no bairro Vila Leopoldina, em São Paulo. O empresário foi morto perto da casa do casal, em 4 de dezembro de 2008 com dois tiros disparados por um motoqueiro.

A Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Barra do garças e a Polícia Militar de Bom Jardim de Goiás cumpriram o mandado de prisão na residência de Giselma, depois de dois dias de vigilância policial.

Giselma foi condenada no ano de 2013, cinco anos depois do assassinato, pelo júri popular. Na ocasião, ela saiu do Fórum de Barra Funda livre por força de um habeas corpus obtido junto ao Supremo Tribunal Federal.

O crime foi motivado pela separação do casal após mais 20 anos de matrimônio e também por interesses financeiros, segundo as investigações. A mulher planejou a execução do ex-marido junto com o seu irmão por parte de mãe, Kairon Vaufer Alves. Mediante pagamento, ela contratou dois homens para assassinar Humberto.

O motoqueiro Paulo dos Santos e seu comparsa Osmar Gonzaga Lima também foram condenados a 20 anos de prisão, cada um. Já Giselma chegou a ficar presa por um ano e cinco meses antes de obter uma liminar do STF.

Kairon Vaufer Alves, réu-confesso do crime, foi condenado a 21 anos. A pena dele foi atenuada já que estava preso preventivamente desde o final de 2008 no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pinheiros, São Paulo.

A vítima tinha parentes na cidade de Bom Jardim de Goiás, a 35 km de Barra do Garças. A suspeita estava morando em Pontal do Araguaia (MT), com o filho mais velho. O casal tinha dois filhos, o mais o novo buscava a prisão da mãe e o mais velho apoiava a atitude dela, tanto que morava com ela em Mato Grosso.

A presa será encaminhada a Cadeia Pública de Nova Xavantina, até ser transferida para o estado onde responde pelo crime.

A ação foi coordenada pelos delegados Wilyney Santana Borges e Adriana Marcos Alencar.





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