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POLÍCIA
Sábado - 08 de Outubro de 2016 às 16:49
Por: Redação TA c/ PJC-MT

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Foto: PJC-MT

Dois homens e uma mulher suspeitos de envolvimento no assassinato de três pessoas em Peixoto de Azevedo (691 km ao Norte) foram presos, na sexta-feira (07), em cumprimento de mandados de prisão temporária (30 dias), nas investigações conduzidas pela Delegacia da Polícia Civil. Os suspeitos são José Gomes Cardoso, Deivison Takesk e Vilma Yoshito Cardoso.

Dois homens e uma mulher suspeitos de envolvimento no assassinato de três pessoas em Peixoto de Azevedo (691 km ao Norte) foram presos, na sexta-feira (07), em cumprimento de mandados de prisão temporária (30 dias), nas investigações conduzidas pela Delegacia da Polícia Civil.

Um mandado de busca e apreensão também foi cumprido em uma residência, com suspeita de esconder a arma de fogo, um revólver calibre 38, supostamente usado nos homicídios, que vitimaram a jovem Tayanara Sampaio de Miranda, 21 anos, executada com um tiro na cabeça, no dia 24 de setembro; Eloi Antônio Altenhofen, 51 anos, morto no dia 29 de junho por disparos de arma de fogo, e Rogério da Silva Oliveira, 40 anos, assassinado no dia 20 de julho, também a tiros.

O delegado Braulio Cunha Junqueira, que preside as investigações, informou que a buscas e prisão dos suspeitos ocorreram depois que as investigações conseguiram comprovar, através de perícia técnica de comparação balística, que três homicídios ocorridos em Peixoto de Azevedo saíram da mesma arma de fogo.

“Os projéteis foram extraídos de três vítimas diferentes. Com a comprovação de que uma única arma foi utilizada em pelo menos em três crimes diferentes. O objetivo era localizar a arma de fogo”, disse o delegado.

A arma de fogo foi encontrada e será submetida à perícia para confrontação balística com os projeteis retirado dos corpos das vítimas.

O delegado explicou ainda que as investigações começaram com a morte de duas irmãs. Rosiane Ferreira Sampaio, 30 anos, no dia 7 de setembro teve o corpo encontrado carbonizado dentro do porta-malas de um carro incendiado, na cidade de Matupá (696 km ao Norte).

Sua irmã mais nova, Tayanara Sampaio de Miranda, que era estagiária do Ministério Público local, foi assassinada 16 dias depois. “Estávamos investigando a morte das duas irmãs e acabamos descobrindo outras duas mortes. Agora precisamos comprovar que a arma apreendida foi a mesma utilizada nos três homicídios”, finalizou o delegado Braúlio.

Os suspeitos serão interrogados sobre seus possíveis envolvimento nos homicídios. As investigações prosseguem para esclarecer a motivação dos crimes.

Os assassinatos são investigados com apoio do delegado Geraldo Gezoni Filho, da Delegacia de Novo Mutum, que foi designado para compor uma força-tarefa para esclarecer a morte das duas irmãs e dos dois homens.





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