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SAÚDE
Quarta - 26 de Outubro de 2016 às 09:06
Por: Redação TA c/ Gcom-MT

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Foto: Divulgação

O Hemocentro promove a primeira ‘Capacitação da Rede de Atenção da Baixada Cuiabana em Hemoglobinopatias’. Durante toda semana, mais de 200 profissionais de saúde, acadêmicos e sociedade organziada estão envolvidos na capacitação e na primeira ‘Oficina do Comitê Estadual de Políticas de Promoção da Equidade e Educação Popular em Saúde’. Ambos os eventos acontecem no auditório Milton Figueiredo, na Assembleia Legislativa e na sede do Hemocentro.

A diretora técnica do Hemocentro, Suely Santos Araújo, comenta que o objetivo é atualizar o conhecimento de profissionais da área de saúde para o diagnóstico precoce e o tratamento adequado dos casos de doença falciforme e outras hemoglobinopatias e, com isso, impactar diretamente na melhoria do atendimento. “Nossa missão é proporcionar a melhor qualidade de vida aos que dependem dos serviços”, disse.

A importância do diagnóstico precoce foi um detalhe frisado por Suely, ela cita, por exemplo, o teste do pézinho, realizado gratuitamente antes de o bebê receber alta da maternidade. O exame proporciona a detecção precoce de hemoglobinopatias, como a anemia falciforme.

Ela destaca que quando descoberta a doença, o bebê deve ter acompanhamento médico adequado baseado num programa de atenção integral. Nesse programa, os pacientes devem ser acompanhados por toda a vida por uma equipe com vários profissionais treinados no tratamento da anemia falciforme para orientar a família e o doente a descobrir rapidamente os sinais de gravidade da doença, a tratar adequadamente as crises e a praticar medidas para sua prevenção.

Para Cândida Queiroz do Ministério da Saúde, da área de política de atenção integral às pessoas com anemia falciforme, a mesma capacitação está sendo devolvida em outros Estados. Ela destaca que desde 2005 as diretrizes estão regulamentadas, mas precisa que os profissionais que atuam na ponta estejam preparados. “A doença falciforme é invisível e não é exclusiva na população negra, atinge os mais vulneráveis com poder aquisitivo menor. A doença é crônica pra vida toda, e a rede de atenção precisa estar organizada para atender essas pessoas”.

Sobre a oficina, o objetivo é programar e fortalecer o Comitê estadual de políticas de Promoção da Equidade e Educação Popular em Saúde. As pautas foram a contextualização do processo construído até a formação do Comitê e a definição de Diretrizes para o seu planejamento em 2017.

A iniciativa tem o apoio do Ministério da Saúde e a parceria da Prefeitura de Cuiabá, bem como da Secretaria Municipal de Saúde e do Projeto de Extensão Saúde do Migrante Haitiano da Universidade Federal de Mato Grosso.





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