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POLÍTICA
Segunda - 07 de Novembro de 2016 às 12:04
Por: Do G1, em Brasília

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Foto: Marcos Corrêa/PR
Presidente Michel Temer discursa durante Cerimônia de Migração das Rádios AM para FM.
Presidente Michel Temer discursa durante Cerimônia de Migração das Rádios AM para FM.

A PEC foi aprovada pela Câmara e ainda deve ser analisada em dois turnos pelo Senado para virar lei. O texto prevê restringir os gastos da União por 20 anos, limitando o valor sempre ao montante do ano anterior reajustado pela inflação.

Para Temer, restringir gasto público pode gerar impopularidade num primeiro momento, mas é uma medida que visa "o Brasil de amanhã".

"A proposta de emenda constitucional, que estabelece um teto para os gastos públicos, significa cortar na própria carne. E convenhamos, qual é o governante que não quer gastar o máximo possível? Porque gastar o máximo possível pode gerar popularidade. E restringir o gasto pode gerar, inicialmente, uma impopularidade. Mas nós não pensamos apenas no Brasil de hoje. Nós pensamos no Brasil de amanhã", afirmou o presidente, durante evento em que assinou um termo aditivo para autorizar a migração de 240 rádios AM para a faixa FM.

Temer ressaltou que, entre os motivos que justificam "cortar na carne", está a necessidade de garantir aposentadoria para as pessoas que hoje estão entrando no mercado de trabalho. Ele não mencionou diretamente a reforma da Previdência, uma das bandeiras do atual governo. Temer também defendeu ações para tentar diminuir o desemprego no país.

"Que os 12 milhões de desempregados possam ir às empresas, mobilizadas pela comunicação, e receber seu emprego. Estamos trabalhando de uma maneira que, na verdade, vai nos auxiliar muitíssimo nos próximos tempos", completou o presidente.

Falando a uma plateia formada por vários executivos ligados a empresas de rádio, Temer defendeu a veiculação de notícias sobre o governo e o debate de ideias que elas podem gerar.

"Muitas vezes não se quer que uma emissora de rádio apadrinhe tal tese. Mas nós queremos é divulgar essas teses. Se houver debates, a favor ou contra, tanto faz. O importante é levar ao conhecimento de todos o que se está fazendo pelo Brasil”, concluiu Temer.





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