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SAÚDE
Quarta - 09 de Novembro de 2016 às 13:21
Por: Redação TA c/ ALMT

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Foto: JLSiqueira/ALMT
Deputado Botelho
Deputado Botelho

Metade das 400 crianças diagnosticadas no Brasil com retinoblastoma, todos os anos, corre risco de perder a visão, conforme dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). A doença é um tipo de câncer que afeta os olhos, geralmente antes dos quatro anos de idade.

Preocupado com essa situação, o 1º vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho, apresentou o Projeto de Lei nº 423/2016, que prevê a disponibilização de tratamento para retinoblastoma em unidades hospitalares públicas estaduais e privadas conveniadas com o Estado de Mato Grosso.

“O risco de perder a visão ocorre devido à morosidade do sistema público de saúde ou à falta de informação das famílias sobre a enfermidade, cujo tratamento só é eficaz se ela for percebida antes de as primeiras manifestações completarem seis meses. Por isso a necessidade de oferecermos esse tratamento na rede de saúde”, argumenta Botelho.

Conforme a proposta, o tratamento será disponibilizado na rede de saúde para crianças com até cinco anos de idade. A principal manifestação do retinoblastoma é um reflexo brilhante no olho doente, parecido com o brilho que apresentam os olhos de um gato no escuro.

Entre as consequências da doença, está o estrabismo, ou seja, a criança pode ficar com os olhos “vesgos”. Outros sintomas são a dor nos olhos e a perda da visão. “Alguns retinoblastomas são hereditários. Se outras pessoas da família já tiveram o tumor, as crianças devem ser examinadas por um oftalmologista experiente na hora do nascimento, para que o diagnóstico seja o mais precoce possível”, ratifica o parlamentar.

Na proposta, o deputado prevê que o chefe do Poder Executivo fica autorizado a praticar atos que regulamentem a proposição, conforme a Emenda Constitucional Estadual n° 19, de 11 de dezembro de 2001.

DOENÇA - Os retinoblastomas são diagnosticados por meio do exame de fundo de olho, com a pupila bem dilatada. Em geral, não se realizam biópsias. Os tumores pequenos podem ser tratados com métodos especiais, que permitem que a criança continue a enxergar normalmente. Nos casos adiantados, o olho pode precisar ser retirado, e a criança pode precisar de quimioterapia ou radioterapia.





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