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SEGURANÇA
Segunda - 14 de Novembro de 2016 às 07:10
Por: Redação TA c/ Gcom-MT

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Foto: PM-MT

Aguardar pelo ônibus no ponto com o celular na mão. Trocar mensagens pelo Whats App enquanto caminha até a escola. Checar as redes sociais dentro do carro, enquanto espera por um amigo. Essas são algumas ações corriqueiras, que se tornam momentos ideais para ação de criminosos. E, em um momento de distração, acaba resultando em uma ocorrência policial de roubo ou furto.

Observando esse comportamento diário das pessoas pelas ruas, o Comando Regional da Polícia Militar de Cáceres (CR-6) está distribuindo uma cartilha pelos bairros das cidades que compõem a unidade. O material contém diversos questionamentos sobre o comportamento cotidiano do cidadão nas ruas, todos relacionados à segurança individual.

Os 15 mil panfletos são distribuídos aos municípios de Cáceres, Mirassol d’Oeste, Araputanga, São José dos Quatro Marcos, Porto Esperidião, Rio Branco, Glória d’ Oeste, Indiavaí, Reserva do Cabaçal, Salto do Céu, Lambari d’Oeste, Curvelândia.

O objetivo, segundo o comandante-regional de Cáceres, coronel Carlos Eduardo Pinheiro da Silva, é “alertar a população sobre os cuidados com a própria segurança, despertando o senso crítico sobre seu comportamento em relação à segurança pessoal e, consequentemente, à segurança pública, respeitando assim a Constituição Brasileira, quando diz que a segurança pública é dever do Estado, direito e responsabilidade de todos”. O coronel completa que cada cidadão desempenha papel fundamental no processo da garantia da segurança pública.

No primeiro semestre deste ano, por exemplo, em toda regional, ou seja, nos oito municípios pertencentes ao CR, houve registro de 293 ocorrências de roubo e 997 de furto. Desse total, avalia o coronel, mais de 50% dos casos poderiam ser evitados, caso o cidadão tivesse adotado comportamento mais atento e seguro, como, por exemplo, não utilizar o celular de forma desatenta e em locais de pouca circulação de pessoas.

De acordo com o coronel, com medidas simples de comportamento, o cidadão pode contribuir bastante com a redução desses índices. “Não queremos excluir a nossa responsabilidade de policiar. O que queremos é nos aproximar do cidadão e agir em parceria nas ações preventivas de segurança pública”, afirma Pinheiro.





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