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POLÍTICA
Quinta - 17 de Novembro de 2016 às 08:59
Por: Redação TA c/ Gazeta Digital

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Arquivo/GD
Fora da próxima legislatura, vereador critica reajuste alegando que não é o momento
Fora da próxima legislatura, vereador critica reajuste alegando que não é o momento

Foi lido em plenário durante sessão ordinária de quarta-feira (16) na Câmara Municipal de Várzea Grande o projeto que altera a lei 3.801/12 e reajusta o salário dos 21 vereadores para R$ 12,6 mil a partir de janeiro de 2017.

Atualmente, cada vereador em Várzea Grande recebe R$ 10 mil e mais R$ 9 mil de verba indenizatória.

O vereador reeleito Claido Celestino Batista (PTdoB), conhecido como “Ferrinho”, não dá como certa a aprovação do reajuste salarial. Isso porque defende que seja feito um estudo técnico a respeito do impacto financeiro nas despesas da Câmara Municipal de Várzea Grande.

“Nós precisamos saber detalhadamente qual vai ser o acréscimo na folha de pagamento para, a partir daí, decidir se vai ser aprovado ou não. Ainda não temos nenhum dado técnico em mãos”, disse.

O vereador Fábio Saad (PTC), que não estará na próxima legislatura porque desistiu de ser candidato à reeleição para formar chapa com o candidato derrotado a prefeito, empresário Alan da Top Gás (PV), criticou a possibilidade de reajuste salarial ao ressaltar que o momento não é favorável.

“A opinião pública pressiona os poderes para reduzir despesas e a Câmara Municipal de Várzea Grande está na contramão disso. Isso significa ferir o anseio popular. Por isso, sou contra essa articulação de última hora dos vereadores de Várzea Grande”.

Com 21 vereadores, a Câmara Municipal de Várzea Grande tem um orçamento anual de R$ 16,3 milhões. A maior parte das despesas está relacionada a folha de pagamento dos servidores públicos.





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