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POLÍCIA
Quarta - 14 de Dezembro de 2016 às 15:47
Por: Redação TA c/ PJC-MT

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Foto: Gcom-MT/Júnior Silgueiro

A Polícia Judiciária Civil incinerou 2.117 quilos de drogas, entre maconha e cocaína, na tarde de terça-feira (13.12), em Cuiabá. A quantidade de droga é a maior incinerada pela Delegacia Especializada de Entorpecentes (DRE), resultado de apreensões realizadas nos últimos três meses na região metropolitana.

A droga queimada na fornalha da empresa Sperafico da Amazônia, no Distrito Industrial, foi escoltada por policiais da DRE, Gerência de Operações Especiais (GOE), Delegacia de Santa Antônio de Leverger, com apoio do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar. A

incineração é a segunda realizada pela DRE em 2016, totalizando mais de 3 toneladas e 200 quilos de drogas tiradas de circulação.

Do total incinerado, 2 toneladas e 84 quilos eram de maconha e 33 quilos de cocaína. A grande quantidade de entorpecente é referente a apreensões da Polícia Civil e Polícia Militar, realizadas nos meses de setembro, outubro e novembro, que resultaram procedimentos policiais, como inquéritos policiais, boletins de ocorrência, Termo Circunstanciados de Ocorrência (TCO).

No mês de agosto, a DRE realizou a queima de 1 tonelada 166 quilos de drogas apreendidas nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Poconé, Nossa Senhora do Livramento e Araputanga. De cocaína foram incinerados 154 kg, de maconha 998 kg, de materiais usados no preparo de droga e classificados como “outros” (ácido bórico, éter, etc) cerca de 14 kg foram destruídos.

Para o delegado titular da DRE, Juliano Silva de Carvalho, a destruição da grande quantidade de entorpecentes é resultado da integração das forças policiais no combate ao tráfico de drogas. “A intensificação das ações tanto da Polícia Civil quanto da Polícia Militar conseguiu retirar de circulação, drogas que seriam ofertadas nas ruas, e que alimentaria vícios e criaria novos dependentes”, disse.

A diretora de atividades especiais da Polícia Civil, Maria Alice Barros Martins Amorim, também destacou o comprometimento das forças de segurança e o avanço no enfrentamento ao tráfico de drogas. “As forças de segurança fecham o ano com a destruição de mais de três toneladas de drogas, que deixaram de ser comercializadas, impedindo a fragilização de várias famílias”, destacou.

Perícia

Amostras dos conteúdos dos lacres foram submetidas ao exame definitivo de drogas na Gerência de Perícias em Química Forense da Politec e todas as embalagens foram lacradas e conferidas pelos peritos antes da incineração. Após a homologação da apreensão, a droga é encaminhada à Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) para laudo preliminar, que guarda um montante para o laudo definitivo, e ainda uma amostra para contraprova.

O procedimento é padrão e faz parte da cadeia de custódia da prova pericial. Segundo o perito criminal Paulo Sérgio Vasconcelos, Coordenador de Laboratório de Materiais, o trabalho é realizado em diversas etapas, desde o recebimento da substância no Laboratório Forense para exame até separação e controle na Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) para a incineração.

“Nós verificamos se o número do lacre confere com o número do laudo preliminar e colocamos um número de controle, que é checado no recebimento das substâncias e na entrega para o descarte. Todo esse controle é feito para que não surja lacres não relacionados às drogas periciadas”, explicou.





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