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POLÍTICA
Sexta - 23 de Dezembro de 2016 às 14:00
Por: Redação TA c/ Gazeta Digital

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Foto: João Vieira
Emanuel Pinheiro toma frente das negociações políticas para a eleição da Mesa Diretora.
Emanuel Pinheiro toma frente das negociações políticas para a eleição da Mesa Diretora.

Uma reunião na casa do prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (PMDB) programada para o final da tarde desta sexta-feira (23) deve selar um acordo para a escolha do próximo presidente da Câmara Municipal de Cuiabá.

O peemedebista decidiu intervir para evitar um racha político que possa comprometer sua governabilidade nos primeiros meses de gestão.

Um grupo de 13 vereadores, maioria dos 25 que compõem o Legislativo municipal, já fecharam consenso em defesa da candidatura do vereador eleito para o primeiro mandato, Justino Malheiros (PV).

Nos bastidores, se comenta que a candidatura foi articulada pelo pai do parlamentar, ex-deputado estadual João Malheiros (PR), com aval do prefeito eleito Emanuel Pinheiro.

A outra candidatura é do também vereador eleito para o primeiro mandato, Misael Galvão (PSB). No entanto, o socialista já sinalizou que está disposto a recuar.

O diálogo na casa de Emanuel Pinheiro vai ser pautado pela tentativa de convencer Misael Galvão a desistir da candidatura e assim uma chapa única ser formada na disputa pelo Legislativo.

A idéia agrada a maioria dos parlamentares que busca iniciar os primeiros meses de 2017 como parceiro do Executivo para aprovação de projetos estratégicos e continuidade às obras ainda pendentes de conclusão que serão deixadas pela gestão do prefeito Mauro Mendes (PSB).

Timidamente, poucos vereadores do grupo de 10 políticos em torno do projeto pró-Misael Galvão ainda acreditam ser possível demover Justino Malheiros da idéia de disputar o Legislativo e assim agregar três vereadores para conquistar a maioria dos 25 parlamentares.

O próximo presidente da Câmara Municipal vai administrar um duodécimo anual de R$ 45 milhões.

Além disso, o chefe do Legislativo figura como o terceiro na linha sucessória do Executivo, se houver a vacância do cargo de prefeito e vice-prefeito, conforme expresso na Lei Orgânica do município





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