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POLÍTICA
Quarta - 28 de Dezembro de 2016 às 09:13
Por: Redação TA c/ Gcom-MT

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Foto: João Vieira/A Gazeta

O prefeito eleito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), anunciou em seu perfil na rede social Facebook que vai vetar o projeto de lei aprovada pela Câmara Municipal que reajusta o seu salário de R$ 17 mil para R$ 23 mil e do vice-prefeito de R$ 12,750 mil para R$ 17 mil.

De acordo com o peemedebista, é inconcebível que seja concedido aumento salarial a agentes políticos em um momento de crise econômica no país, o que tem motivado os entes federados, município, Estado e União, a adotar medidas de contenção de despesas.

“Como gestor terei que adotar medidas austeras para o controle de gastos. Não seria coerente da minha parte promover um rígido ajuste fiscal e permitir o aumento do meu próprio salário. Vou vetar o projeto. É a decisão”, diz um dos trechos.

Em sessão extraordinária realizada na manhã desta terça-feira (27), a Câmara Municipal de Cuiabá aprovou por 14 votos a 7 aumento de 25% no salário do prefeito, vice-prefeito e vereadores.

Por isso, o salário dos vereadores de Cuiabá sai de R$ 15,3 mil para R$ 18,975 mil. Cada vereador ainda tem direito a uma verba indenizatória mensal que corresponde a 60% do salário, saltando assim dos atuais R$ 9 mil para R$ 11,385 mil, e mais uma verba indenizatória de R$ 17 mil para custear despesas de funcionários de gabinete contratados sem a necessidade de concurso público.

Assim, o custo mensal de cada vereador será de R$ 47,360 mil. Como são 25 parlamentares em Cuiabá as despesas serão de R$ 1,184 milhão.

Anualmente, levando-se em consideração o pagamento do 13º salário, será R$ 15,392 milhões. Em quatro anos, custarão R$ 61,568 milhões aos cofres públicos.





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