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POLÍTICA
Segunda - 09 de Janeiro de 2017 às 16:03
Por: Redação TA c/ Secom-VG

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Foto: SECOM-VG

O governador de Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB) e os prefeitos de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB) e de Várzea Grande, Lucimar Sacre Campos (DEM) irão compor o Conselho Executivo das obras do Veículo Leve sobre Trilhos – VLT que também terá um Conselho Técnico. A intenção manifestada pelo governador Pedro Taques e reafirmada pelo secretário de Cidades e deputado estadual, Wilson Santos é de no primeiro semestre de 2017 retomar as obras do modal de transporte de massa.

A informação foi repassada pelo secretário em audiência com a prefeita Lucimar Campos, o vice-prefeito, José Hazama e os secretários de Assuntos Estratégicos, Jayme Campos e de Governo, César Miranda, reafirmando que o modelo de concessão do VLT, após, concluída as obras, será idêntica ao da Cidade do Rio de Janeiro. Esteve presente a audiência a presidente da Agência de Desenvolvimento Metropolitano da Região do Vale do Rio Cuiabá, Tânia Matos.

A prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos determinou as equipes das Secretarias Municipais, de Governo e de Assuntos Estratégicos estudos de impacto para remeter a apreciação dos vereadores de Várzea Grande, projeto de Lei que concede a isenção de impostos e taxas para todas as obras do VLT.

“As isenções são importantes para aquecer a economia, até mesmo porque iremos recomendar ao Consórcio de Empreiteiras a contratação de mão de obra local e promover a aquisição de produtos e materiais de construção nas lojas de Várzea Grande, girando a economia e potencializando a cidade”, lembrou Lucimar Campos.

Segundo o secretário Wilson Santos, estudos apontam para valores da ordem R$ 200 milhões de isenção entre Cuiabá e Várzea Grande. “Estamos na tratativa final quanto a custos definitivos, cronogramas entre outras medidas para que diferentemente do passado, fazermos uma obra com planejamento e um mínimo de mudança”, disse o secretário Wilson Santos.

Para representar Várzea Grande no Conselho Técnico, o secretário Jayme Campos já anunciou o secretário municipal de Viação, Obras e Urbanismo, Luiz Celso de Moraes e membros de sua equipe técnica. Pelo Estado, o secretário adjunto do VLT, José Piccolli Neto, que é cuiabano e foi responsável pela implantação do VLT do Rio de Janeiro, o engenheiro civil e assessor especial do VLT, Thiago França, ex-secretário de Mobilidade Urbana de Cuiabá na gestão passada e o arquiteto Rafael Detoni que participou da execução e planejamento das obras da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo - Secopa em Mato Grosso. Os técnicos por parte de Cuiabá ainda serão definidos.

Durante a reunião realizada nesta manhã (9) no gabinete da prefeita, o secretário Jayme Campos reforçou que a equipe de engenheiros do Município tem muito a colaborar com o Conselho visto que além da expertise, novos projetos foram realizados para facilitar a mobilidade urbana dentro das vias cortadas pelos trilhos no Município. “Há uma grande preocupação em não isolar regiões, principalmente, o acesso ao aeroporto municipal e ao Centro da nossa cidade. Outro ponto que ficou bastante prejudicado foi o grande Cristo Rei e acreditamos que a nova engenharia vai possibilitar uma boa mobilidade urbana para essas localidades e interligá-las. Afinal, o VLT veio com a proposta de modernizar e agilizar o transporte urbano”, reforçou o secretário Jayme.

O secretário de Estado de Cidades, Wilson Santos, disse que para viabilizar a retomada das obras, ainda no primeiro semestre deste ano, cumpriu quatro importantes passos do ponto de vista financeiro, jurídico e administrativo e que todas essas etapas estão em andamento e caminham de forma interligada. “A primeira frente foi à análise situacional das obras. A segunda está sendo a negociação de valores. A terceira se baseia nas questões judiciais junto ao Ministério Público, Tribunal de Justiça e ao Tribunal de Contas e a quarta e a fase operacional da obra para que realmente possa retomá-la ainda nesse primeiro semestre”.

Durante a exposição dos fatores que envolvem a retomada do VLT, que têm início por Várzea Grande, onde faltam 1,4 quilômetros de trilhos a ser assentados, o secretário Wilson se antecipou em dizer que a operacionalização do VLT será feita nos moldes do que ocorre no Rio de Janeiro, onde o serviço foi concessionado à iniciativa privada e parceiros como a associação dos transportadores urbanos, já que as empresas poderão perder parte dos usuários do sistema. “Aqui, por exemplo, estudamos ofertar a concessão do VLT na proporção de 25% e abrir concorrência para outras empresas operarem essa nova modalidade de transporte”. Wilson reforçou que concessão será 100% realizada pelo setor privado.

A prefeita demonstrou preocupação também com o futuro do desenvolvimento econômico do Município se a obra não saísse mais do papel. “Muitas empresas nos últimos dois anos fecharam as portas, trazendo um imenso prejuízo econômico e social para Várzea Grande, sem falar nessa enorme cicatriz dividindo a cidade. Agora com a notícia de fato da retomada do VLT, acreditamos recuperar e atrair novas empresas para aportar nesse corredor entre o aeroporto até a ponte Júlio Müller. Atrair investimentos e recuperar a mobilidade urbana dessa região vem ao encontro da política que traçamos para Várzea Grande”.

A prefeita lembrou que vai cobrar do Governo do Estado e do Consórcio VLT Cuiabá/Várzea Grande composto pelas empreiteiras, CR Almeida, Santa Bárbara, CAF, Magna e Astep, o compromisso quanto à geração de emprego e renda para aquecer a economia da cidade e sua gente.





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