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POLÍTICA
Segunda - 06 de Fevereiro de 2017 às 21:33
Por: Redação TA c/ Gazeta Digital

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Foto: Divulgação

Principal liderança do Partido Progressista (PP) em Mato Grosso, o senador licenciado e atual ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento descartou a possibilidade de o partido integrar a base aliada do governador Pedro Taques (PSDB). Por outro lado, declarou que o partido está disposto a contribuir com a gestão estadual.

A declaração foi dada durante entrevista a rádio Capital FM na manhã desta segunda-feira (6).

Na avaliação de Maggi, a falta de representatividade no Legislativo impede o partido de reivindicar cargos de primeiro escalão que seria chefiar secretarias de Estado.

“O PP não tem base na Assembleia Legislativa. Portanto, não pode dar nenhum voto ao governo. Então, se não temos parlamentares, não tem porque nós compormos o governo oficialmente”, disse.

Em meio ao assédio para compor a equipe administrativa, caberá a executiva do partido decidir a respeito.

“A decisão de ir para o governo não me parece uma decisão que o partido queira fazer. Talvez algumas pessoas queiram ou desejam, mas o partido, como um todo, não tem esse rumo a tomar. E essa é a posição do partido, talvez não oficial, porque não nos reunimos para isso. Mas, pelo que tenho conversado com as lideranças, é esse caminho que vamos seguir”, completou.

O secretário nacional de política agrícola, Neri Geller, foi oficialmente convidado pelo governador Pedro Taques para assumir a Secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf).

Entretanto, Maggi considera favorável a Mato Grosso e ao próprio Neri Geller manter o cargo no Ministério da Agricultura.

“A saída do Neri [do Governo Federal], hoje, não é uma coisa fácil nem saudável para este momento. Para quem tem que avançar com muita rapidez, é melhor manter o ritmo e o time que temos agora. O Neri foi convidado, eu disse a ele dessas questões e ele também ouviu, por parte das entidades, que não deveria sair do governo neste momento”, explicou.

Além disso, ressaltou que se trata de uma decisão definitiva. “Ele já tinha informado que não faria parte do governo do Pedro Taques. Parece que é uma decisão já definitiva. Porém, eu disse a ele que, da nossa parte, não há qualquer empecilho em ajudar o governo em tudo o que for possível, dentro da nossa pasta, e articular junto ao Governo Federal para que Mato Grosso tenha condições de estar mais presente em Brasília”, afirmou.

Questionado a respeito das composições política partidárias para 2018, Maggi avaliou que o cenário é de incertezas e uma aliança do PP com o PSDB não pode ser descartada.

“As questões políticas são muito claras. Uma coisa é ajudar a governar, nós ajudaremos, independente de estar ou não no governo. Esse é um ponto definitivo. Em relação às próximas eleições, sempre há a possibilidade de várias alianças que podem ser feitas e isso vai ser discutido no momento correto”.





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