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SAÚDE
Sexta - 10 de Fevereiro de 2017 às 09:10
Por: Redação TA c/ Secom-Cba

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Foto: SECOM-VG

Equipes técnicas das 17 unidades do Programa Saúde da Família (PSF) que integram a Rede de Atenção Básica de Várzea Grande passam por uma oficina de qualificação e autoavaliação realizada pela Secretaria Municipal de Saúde nesta semana. O treinamento visa preparar os servidores, desde recepcionistas até as equipes médicas, para o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ), onde o Ministério da Saúde fará sua primeira medição em março de 2017.

O Programa Nacional tem como objetivo incentivar os gestores e as equipes a melhorar a qualidade dos serviços de saúde oferecidos aos cidadãos e propõe um conjunto de estratégias de qualificação, acompanhamento e avaliação do trabalho das equipes de saúde. O programa eleva o repasse de recursos do incentivo federal para os municípios participantes que atingirem melhora no padrão de qualidade do atendimento. O ciclo de 2017 se inicia com a participação de todas as equipes de saúde da Atenção Básica (Saúde da Família), incluindo as equipes de Saúde Bucal, Núcleos de Apoio à Saúde da Família.

A oficina é realizada na sede da Subsecretaria de Educação desde terça-feira (7) finalizando nesta sexta-feira (10). A cada dia de treinamento quatro equipes de unidades distintas de saúde participam em período integral da qualificação profissional.

Os profissionais que fazem parte de uma equipe de saúde: médicos, enfermeiros, dentistas, técnicos de enfermagem, agentes de saúde bucal e comunitários de saúde, responsáveis pela saúde dos brasileiros, são acompanhados e avaliados pelo Programa Federal.

A técnica responsável pelo PMAQ em Várzea Grande, Jordeline Vitoy, disse que no contexto também são avaliados a infraestrutura das unidades básicas de saúde, equipamentos, disponibilização de medicamentos e a satisfação do cidadão usuário dos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). “As equipes que oferecem melhorias na qualidade do atendimento são contempladas com mais recursos do Governo Federal. Isso significa que quanto melhor for o desempenho e a nota da avaliação, mais incentivos financeiros serão repassados ao município para investir na qualidade dos serviços e na valorização profissional dos servidores”.

A técnica disse ainda que a oficina visa preparar os servidores para a avaliação que ocorrerá no mês de março, por técnicos do Ministério da Saúde. Todas as equipes de PSFs estão credenciadas e serão submetidas à avaliação do Programa.

Na oficina, as equipes de cada unidade também respondem uma autoavaliação com diversos questionários sobre os serviços nas unidades de saúde onde atuam, como as condições de infraestrutura, equipamentos, insumos, medicamentos, qualificação das equipes, controle social e satisfação do usuário. Também recebem orientações de como melhorar o atendimento diário junto aos usuários.

Os servidores elaboram uma matriz de intervenção apontando sugestões de mudanças, adequações e novas práticas que possam melhorar os serviços na ponta prestado ao usuário do SUS. A partir da matriz é feito um plano de ação para ser colocado em prática.

“Quando se obtém uma avaliação satisfatória do PMAQ se demonstra que a saúde está avançando para níveis desafiadores. Desde o primeiro até o segundo PMAQ realizado já tivemos um avanço expressivo, para o município e para os usuários do SUS. Nossa saúde pública está melhorando, avançando e recebendo investimentos. De acordo com os resultados da avaliação já recebemos incentivo do Ministério da Saúde para implementação de melhoria, humanização e mais qualidade nas unidades de saúde”, destacou a responsável técnica.

Várzea Grande recebe atualmente R$ 62 mil/mês pelas avaliações anteriores correspondentes a oito equipes que participaram do terceiro ciclo do PMAQ em 2015. “Nesse ano fizemos a adesão ao PMAQ das 17 unidades de PSFs credenciadas, todas elas serão submetidas a avaliação. Nossa expectativa é que tenhamos uma nota satisfatória na conquista da ampliação de recursos que serão revertidos em políticas públicas de saúde na melhoria dos serviços, infraestrutura e valorização profissional dos servidores”, explica.

O Ministério da Saúde dá aos gestores a autonomia de decidir onde investir os recursos conquistados com base nas notas obtidas nas avaliações, que podem ser muito insatisfatório, insatisfatório, satisfatório e muito satisfatório. São avaliados ainda os gestores da saúde do município e os usuários.

“Quando a gestão faz a adesão ao PMAQ fazemos essa autoavaliação interna porque os técnicos do Ministério avaliam o nosso serviço enquanto gestão, unidades de saúde e o processo de trabalho. Nessa oficina é feita uma matriz de intervenção onde traçamos um plano para melhorar a gestão. Os profissionais que estão nas unidades de saúde fazem a mesma coisa. Os avaliadores fazem uma busca no nosso banco de dados, onde este precisa estar 100% dos critérios positivos, pois são calculadas metas a partir dos indicadores que estão no banco de dados”, conclui Jordeline Vitoy.





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