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MEIO AMBIENTE
Segunda - 14 de Março de 2016 às 09:19
Por: Da Redação TA c/Assessoria

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Passados cinco anos, o projeto foi fortalecido e continua a ser financiado por meio de redirecionamento de recursos de transações penais celebradas em processos que tramitam no Juizado Especial. A iniciativa também conta com o apoio da população do município de São José do Rio Claro, conhecido como a “Capital do Matrinxã”, nome dado em homenagem ao peixe símbolo da região.

O juiz Walter Tomaz da Costa, que agora está na comarca de Colíder, destacou a importância da consciência social gerada pelo projeto. “Foi uma maneira que encontramos na época de atender a vocação da região,que é o peixe matrinxã, e tem os crimes ambientais do Juizado Especial, que procuramos conciliar as transações penais em retribuição à sociedade”, disse.

O juiz pontuou que embora se use o termo alevinos, que seriam peixes de cerca de 5 centímetros, as espécies soltas têm entre 15 e 18 cm, que em um ano já estão com as medidas permitidas e em condições de serem pescados. “Quando pensa em 70 mil matrinxãs e se sobrevier 80% teremos muito peixe no rio. Isso é um exemplo de conscientização que transmitimos à sociedade, levando os jovens, as pessoas a enfatizarem a importância de preservar o meio ambiente”, destacou.

Os filhotes soltos no quinto ano do projeto desenvolvido pela Associação Peixe Vivo  foram todos cultivados em uma pousada, em São José do Rio Claro. Para compra dos peixinhos, a Associação aplicou cerca de R$ 100 mil, oriundo das ações penais tramitadas no Juizado Especial. O dinheiro é depositado em uma conta específica, destinada ao projeto. Quando da soltura, os alevinos são coletados dos tanques e depositados nos Rios Arinos e Claro. 

Fiscalizações e operações policiais de combate à pesca predatória e outros crimes ambientais, são realizadas para conscientização da população sobre a necessidade de preservação dos recursos naturais de toda a região.  

Novos projetos

Para 2016, a Associação Peixe Vivo irá implantar outros dois projetos sociais para atender crianças carentes do município. Entrará em funcionamento uma escolinha de futebol para 50 meninos e meninas de comunidades carentes, que estão matriculados e frequentando escolas e ainda com notas boas. Outra atividade será aulas de capoeiras. 




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