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SEGURANÇA
Segunda - 06 de Março de 2017 às 15:28
Por: Redação TA c/ PJC-MT

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Foto: PJC-MT

O que era para ser apenas uma visita de cortesia evoluiu naturalmente para uma reunião de trabalho e já rendeu os primeiros resultados positivos. Foi dessa forma que o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Polícia Civil de Mato Grosso – Siagespoc, Cledison Gonçalves da Silva, avaliou o encontro que manteve com o Delegado Geral da Polícia Civil de Mato Grosso – DGPC, Fernando Vasco Spinelli Pigozzi, empossado recentemente.

“O diretor transmitiu a impressão de que trabalhará para que a Polícia Civil cresça e se aproxime mais do cidadão, para que exerça com eficiência a função para a qual foi criada que é a investigação”, disse Cledison, para quem, esta é a mesma bandeira que o Siagespoc defende.

De seu lado, o novo diretor da DGPC também demonstrou satisfação com a visita da diretoria do Siagespoc, entidade que congrega cerca de 70 por cento do efetivo da Polícia Civil em Mato Grosso. Ele deixou claro que a força que dirige precisa manter o foco no aprimoramento da segurança pública, atuando de forma a reduzir os números da criminalidade, sempre em defesa intransigente dos direitos do cidadão mato grossense.

A substituição do fornecimento de alimentação para policiais da capital e do interior pelo sistema de ticket ou o pagamento no contracheque, e a adoção oficial da jornada voluntária (que já vigora de fato) foram dois temas tratados na reunião que o diretor se referiu com otimismo quanto a uma solução.

Segundo ele, tais solicitações já foram discutidas com o secretário de Segurança Pública, devendo ser adotadas em pouco tempo, conforme previu. Fernando Pigozzi defende tratamento igual para os policiais do interior, considerando que deveres e direitos devem ser iguais para todos.

Outra questão discutida, a necessidade de que as transferências obedeçam a um critério justo e que primem pela isonomia, também conta com o apoio de ambos. O dirigente sindical afirma, e o delegado geral concorda, ser absolutamente necessário evitar conceder privilégios a alguns em detrimento de uma grande maioria de policiais que devem ter o mesmo direito de serem transferidos.

O sindicalista mencionou ainda a reforma do Estatuto da instituição como mais um ponto pelo qual trabalha, assim como o combate aos desvios de função do investigador. Ele defende a ideia de que quem for aprovado em concurso para investigador deve exercer a função de investigador, não a função de escrivão ou qualquer outra. “Quem quiser ser escrivão, que faça concurso para escrivão, mas o investigador deve exercer a função para a qual foi escolhido”, pontuou.





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