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AGRICULTURA FAMILIAR
Quinta - 23 de Março de 2017 às 08:31
Por: Redação TA c/ Gcom-MT

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Foto por: Henrique Pimenta/Seaf-MT

Com o intuito de discutir propostas para elaboração do Plano Estadual da Agricultura Familiar (PEAF), sociedade civil e poder público se reúnem, nesta sexta-feira (24.03), a partir das 8h, no Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Rondonópolis (215 km ao Sul de Cuiabá). O município será o sétimo a receber o evento, que já passou por Várzea Grande, Juína, Sorriso, Guarantã do Norte, Cáceres e Querência.

A Secretaria de Estado de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários (Seaf-MT) é a entidade responsável pelo plano, e conta com a parceria do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável (CEDRS), Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) e Instituto Centro de Vida (ICV).

Os temas, discutidos por meio de grupos de trabalho, são: Regularização Fundiária e Ambiental, Produção Sustentável, Agregação de Valor e Comercialização, Assistência Técnica e Extensão Rural e Governança, Gestão e Territorialidade.

As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas antecipadamente por meio do formulário disponível no site da Seaf.

“A elaboração do PEAF é uma proposição inédita do Governo em dialogar com a sociedade, com o objetivo de nortear a aplicação de recursos públicos de forma orientada. Durante as cinco etapas, mais de 550 participantes contribuíram com propostas para o Peaf, sinal que o Governo dialoga democraticamente com a sociedade civil, Ong’s, indígenas, estudantes e pesquisadores”, comentou o secretário de Estado de Agricultura Familiar de Mato Grosso, Suelme Fernandes.

Ao término de todos os encontros regionais, o CEDRS-MT, que é um conselho vinculado à Seaf, fará a seleção final das proposições consideradas prioritárias nos eventos para compor o Plano Estadual de Agricultura Familiar de Mato Grosso.

Saiba as propostas mais votadas nas últimas etapas do Peaf:

– Criação de projetos produtivos para comunidades tradicionais, respeitando a vocação da cultura local;

– Fortalecimento e reestruturação das organizações sociais que representam os agricultores familiares nos territórios, a fim de que sejam mantidos espaços de debate permanente sobre as realidades locais, para enfrentar os desafios da promoção do desenvolvimento sustentável de todos os territórios e regiões do estado de acordo com as suas especificidades;

– Promoção de diálogo interinstitucional para efetivação dos processos de ordenamento e regularização fundiária nas áreas destinadas à reforma agrária, por meio da: revisão e regularização ocupacional para atualização da relação de beneficiários; realização do georreferenciamento dos assentamentos; emissão de títulos para os assentamentos com mais de 10 anos de criação; destinação de 30% dos lotes nos novos assentamentos e retomadas de lotes irregulares para os jovens (emancipados, entre 18 a 29 anos de idade);

– Contratação de ATER público que respeite o atendimento máximo de um técnico para 80 famílias, garantindo também a porcentagem de mulheres no contingente de funcionários;

– Consolidação das cadeias produtivas determinadas em marcos legais (plantas medicinais, aquicultura, piscicultura, babaçu, pecuária leiteira, pequi, fruticultura tropical, trigo, biodiesel), com enfoque na produção sustentável da agricultura familiar;

– Alteração dos cardápios das escolas públicas estaduais e municipais, adaptados à realidade da produção local e regional, considerando a sazonalidade dos produtos e promovendo, prioritariamente, a aquisição de alimentos por povos indígenas, comunidades tradicionais e assentados de reforma agrária.





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