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Terça - 04 de Abril de 2017 às 11:59
Por: Redação TA c/ ALMT

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Foto: Márcio Machado

O deputado estadual Silvano Amaral (PMDB), com apoio do deputado federal Valtenir Pereira (mesmo partido), cumpriu agenda no Ministério da Justiça para pedir o desbloqueio da construção da ponte sobre o rio Branco, na MT-208- que liga o município de Aripuanã ao distrito de Conselvan. A obra, que começou ser feita em 2016, foi interditada pela Fundação Nacional do Índio (Funai), que cobra na justiça a liberação ambiental pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente sem os estudos sobre o impacto indígena.

“Essa ponte é muito importante para a região, pois se trata do principal acesso para o escoamento de toda produção local. A população aguarda ansiosa pelo término dessa obra, que trará mais segurança para quem trafega no trecho. Hoje, a ponte que existe é de madeira e já está bastante deteriorada”, alertou o deputado Silvano.

Na reunião com o ministro Osmar Serraglio e técnicos da Funai, o parlamentar estadual sugeriu que o estudo de impacto indígena seja feito com as obras em andamento, tendo em vista que a construção teve início no ano passado. “É um absurdo interditar uma obra dessa magnitude, depois de ter começado. Se a Sema não apresentou o estudo indígena, que seja feito o mais rápido possível. O que não pode é jogar no lixo milhões de reais que foram destinados à obra", destacou Silvano Amaral.

A ponte medirá 140 metros com fundação sob ar comprimido, vigamento pré-moldado e com pista dupla. O recurso na ordem de R$ 7 milhões para a construção foi adquirido através de emenda do deputado Valtenir Pereira. "A construção dessa ponte é muito importante para a população de Aripuanã e toda região. Produtores rurais dependem disso para escoar a produção. Porém, agora, temos esse problema que acredito ser resolvido em breve. Estamos acompanhando a elaboração desse estudo de impacto e otimistas de que não haverá prejuízos para ninguém", observou Valtenir.

“Interditar uma obra como essa é um desperdício com o dinheiro público. É possível fazer o estudo sem atrapalhar a construção da ponte, que já era para estar pronta”, disse Silvano, ao destacar que em 2015 os trabalhos não avançaram devido à nova gestão. O federal ressaltou que o carro-chefe da economia de Aripuanã e região é a madeira e a produção de grãos, principalmente o café. “Se a construção da ponte não sair do papel, teremos um prejuízo enorme aos cofres públicos e à população, porque esse recurso sai do bolso do contribuinte”, complementou.

Serraglio comprometeu-se em emitir um parecer sobre o assunto o mais breve possível e solicitou que técnicos da Funai acompanhem a elaboração do estudo de impacto indígena junto à Sema, a fim de que a construção da ponte seja retomada, com a ressalva de que não haja danos aos povos indígenas que vivem nas imediações.





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