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POLÍTICA
Segunda - 17 de Abril de 2017 às 07:51
Por: Redação TA c/ O ESTADÃO

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Foto: Estadão
Romero Jucá.
Romero Jucá.

Além de “Caju”, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), também foi identificado como “Cerrado” e “Aracati” na planilha de pagamento de propina da Odebrecht. O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, autorizou a abertura de cinco inquéritos para apurar as acusações dos delatores da empreiteira contra o peemedebista.

O registro no sistema Drousys diz respeito a pagamentos feitos a Jucá, por meio do lobista Milton Lyra, como recompensa pelo empenho do senador na aprovação da Medida Provisória 613, que concede incentivos tributários aos produtores de etanol e à indústria química.

Na planilha, está registrado que Jucá recebeu R$ 1,7 milhão sob o codinome de “Aracati” e R$ 1 milhão sob a alcunha de “Cerrado”. Os dois pagamentos teriam sido feitos em outubro de 2013.

As informações constam em um dos vídeos do ex-funcionário da Odebrecht José de Carvalho Filho.

Em nota, o senador Romero Jucá afirmou que sempre esteve e sempre estará à disposição da Justiça para prestar qualquer informação. Também disse que, durante as campanhas eleitorais, sempre atuou dentro da legislação e teve todas as contas aprovadas.

COM A PALAVRA, MILTON LYRA

Nota de esclarecimento

É mentira do sr. José Carvalho Filho que eu tenha conversado ou intermediado qualquer tipo de pagamento destinado ao senador Romero Jucá ou a qualquer outro parlamentar. A divulgação irresponsável dessa mentira favorece apenas a quem quer escamotear a verdade e fugir de suas responsabilidades.

Milton de Oliveira Lyra Filho – empresário





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