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POLÍCIA
Quinta - 27 de Abril de 2017 às 08:12
Por: Redação TA c/ Gazeta Digital

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Foto: Marcus Vaillant/Arquivo
Vítima morava em Cuiabá mas só conseguiu vaga no Pronto-Socorro de Várzea Grande
Vítima morava em Cuiabá mas só conseguiu vaga no Pronto-Socorro de Várzea Grande

Morre bebê suspeito de ter sido vítima de agressão no ambiente familiar e que ficou hospitalizado em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por três meses. Davy Vandely dos Santos Bispo, com pouco mais de seis meses de vida, morreu em decorrência de um processo infeccioso. No dia 13 de abril ele foi submetido a uma cirurgia para fixação para uma sonda alimentar e o quadro se agravou ainda mais.

A suspeita de maus tratos começou depois que a mãe, Suellen Tina dos Santos, 25, procurou a Policlínica do Planalto no dia oito de janeiro dizendo que a criança passou mal depois de se afogar com secreções do leite que havia ingerido.

A investigação começou depois que o caso foi denunciado à Polícia por membros do Conselho Tutelar, que registraram ocorrência policial no dia seguinte. Ele apresentava sinais de fratura antiga em uma das pernas, segundo médicos e já tinha sido encaminhado anteriormente para outra unidade hospitalar com suspeita de agressões.

Como o quadro de saúde da criança era grave e não havia vaga em UTI pediátrica de Cuiabá, o menino foi removido para o Pronto-Socorro de Várzea Grande, onde ficou durante grande parte do tratamento até a morte no início da tarde desta quarta-feira (26).

Decisão da juíza Gleide Bispo Santos no dia 23 de janeiro foi de destituir o poder pátrio da mãe, Suellen e proibir a aproximação dela da criança.

O caso já vem sendo investigado pela Delegacia de Defesa dos Direitos da Criança (Deddica). Segundo Darimar Aguiar, chefe de operações da Especializada, a mãe e o padrasto já foram ouvidos e negaram qualquer tipo de agressão ao menino. Darimar explica que esta seria a segunda morte de um bebê de Suellen em circunstâncias suspeitas.

A liberação do corpo para necropsia foi realizado pela Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), mas a investigação continua pela Deddica. Equipe médica e pessoas do convívio da família da criança também serão ouvidos no decorrer do inquérito, sob o comando do delegado Daniel Valente.






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