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SAÚDE
Quarta - 03 de Maio de 2017 às 10:20
Por: Do G1

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Foto: Reprodução EPTV

Desde o início da epidemia de febre amarela, em dezembro do ano passado, até a última quinta-feira (27), o Brasil teve 392 suspeitas de mortes devido à doença, sendo que 240 delas foram confirmadas pelo Ministério da Saúde. O número de infecções com resultado laboratorial positivo para o vírus chega a 715, com mais de 3 mil notificações recebidas pelos órgãos de saúde e 1,5 mil casos descartados.

O atual surto de febre amarela, apesar de atingir regiões próximas de zonas urbanas de estados como Rio de Janeiro e São Paulo, ainda é classificado como silvestre pelo governo brasileiro. Ou seja: o mosquito Aedes aegypti, conhecido por transmitir a dengue, chikungunya e a zika, ainda não é transmissor do vírus da febre amarela. Os mosquitos responsáveis por essas infecções ocorridas em áreas de mata e rurais são o Haemagogus e Sabethes.

O mais recente boletim, o 38º divulgado pelo Ministério da Saúde desde que a doença voltou a causar preocupação, também traz um balanço da distribuição de vacinas: foram 23,6 milhões distribuídas nas regiões consideradas de risco para a disseminação da doença. (Veja se a sua cidade está na lista para receber as doses da vacina contra a febre amarela)

Estados

Minas Gerais é o estado mais afetado: registrou 165 mortes das 240 confirmadas pelo governo, 68,75% do total. Os mineiros são seguidos pelo Espírito Santo, com 61 mortes, cerca de 25%. São Paulo, Rio de Janeiro e Pará também tiveram mortes confirmadas pelo Ministério da Saúde.

Com relação ao número de casos confirmados, os estados de Minas Gerais e Espírito Santo também encabeçam a lista: são 479 e 203 registros, respectivamente. Em todo o país, seis estados têm casos confirmados em 123 municípios.





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