DERF-VG – Polícia Civil prende jovem acusado de roubos e latrocínio de PM aposentado em Várzea Grande
Investigações da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), da Polícia Judiciária Civil, resultaram na prisão de um jovem de 20 anos, acusado de crimes de roubos, receptação e do latrocínio de um policial militar aposentado. O suspeito, Mickael Luan Rodrigues Figueiredo Leite, 20 anos, foi preso na segunda-feira (12), por mandado de prisão.
O jovem é apontado na autoria da morte do policial militar aposentado, Valdomiro Guilherme da Silva, 73 anos, ocorrido em 8 de julho de 2016, no bairro Jardim Marajoara, em Várzea Grande. A vítima foi alvejada dentro de seu veículo Gol e socorrida por uma guarnição da Polícia Militar, que a transportou até o Pronto Socorro Municipal, onde foi a óbito.
Do lado do carro foi deixada uma bicicleta caída. A arma da vítima foi localizada no assoalho do veículo, próximo ao pedal.
Na investigação, a Polícia Civil apurou que a intenção dos criminosos era subtrair o veículo da vítima e teriam identificado que ela estava armada. Nas diligências, os policiais identificaram que Mickael foi visto correndo próximo ao local do crime e entrado na residência de um comparsa, identificado por Ítalo, morador do mesmo bairro do latrocínio. Este morreu em novembro de 2016 e teria abrigado o amigo em sua casa após o crime.
O jovem tem três registros criminais por roubo e 1 por receptação. Ele também foi identificado e reconhecido por uma vítima de 27 anos, que teve a bolsa roubada, quando parou com a motocicleta em um semáforo no bairro Jardim Glória. A moça contou que foi abordada por dois homens armados, que também estavam em uma motocicleta.
Os criminosos levaram sua bolsa e o celular. A mulher disse que passou a perseguir os suspeitos pelas ruas e devido a um buraco ambos caíram. Na tentativa de retirar a motocicleta, um dos suspeitos tirou o capacete, sendo, posteriormente, reconhecido como Mickael Rodrigues.
O suspeito é considerado um criminoso contumaz na região e age na companhia de um comparsa ainda não identificado. “Mickael continua cometendo crimes a ‘todo vapor’. Ele demonstra que, estando em liberdade, não irá para de cometer crimes. Além disso, a equipe de investigação já tentou localizá-lo por diversas vezes, mas ele se esconde para não ser encontrado, o que dificulta a finalização das investigações”, justificou o delegado Eduardo Rizzoto no pedido de prisão, alegando ainda necessidade de interrogá-lo para finalizar os procedimentos a quais é investigado.