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POLÍTICA
Sexta - 07 de Julho de 2017 às 07:50
Por: Redação TA c/ R7

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Foto: Divulgação

Líderes da base aliada foram escalados para ficar em Brasília e garantir o quórum mínimo de 51 deputados na Câmara para que a sessão desta sexta-feira (7) conte como prazo para a tramitação da denúncia na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).

O líder do PMDB, deputado Baleia Rossi (SP), passou o dia no gabinete ligando para deputados e conseguiu que 18 dos 63 integrantes da bancada permanecessem na capital federal. Após uma consulta a técnicos da Mesa Diretora da Casa, coube a ele informar aos pares que eles teriam que registrar presença entre 8h e 9h30.

No PR, a expectativa é que 12 deputados marquem presença no plenário. O líder do DEM, Efraim Filho (PB), também vai ficar na cidade e acredita que outros quatro ou cinco deputados farão o mesmo.

Os líderes do governo no Congresso, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), André Moura (PSC-SE) e Lelo Coimbra (PMDB-ES) também estão em Brasília ajudando na articulação.

Os deputados costumam voltar para suas bases eleitorais na quinta-feira à tarde, após a sessão da manhã. Às sextas normalmente não há número regimental para abrir os trabalhos do plenário.

Cronograma

Pelo regimento, a CCJ tem até cinco sessões para aprovar o parecer que será levado a plenário. A primeira foi contabilizada nesta quinta-feira. Pelo cronograma estabelecido, o relatório, a ser elaborado pelo deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ), deve ser lido na segunda-feira (10). Após prazo de vista de duas sessões, o início da discussão na CCJ está previsto para quarta-feira (12).

Apesar da pressa do governo, a fase de debates na CCJ onde todos os 66 integrantes da Comissão poderão falar, assim como seus suplentes, e 40 deputados não membros do Colegiado, poderá atrasar a apreciação da denúncia no plenário. Se todos quiserem falar, a estimativa é que a discussão leve cerca de 40 horas.

Somente após essa fase, a CCJ irá apreciar de fato o relatório. Independentemente do resultado, a denúncia será levada à votação no plenário. Para barrar o seguimento do processo, Temer precisa do apoio de pelo menos 172 dos 513 deputados.





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