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POLÍTICA
Quinta - 28 de Setembro de 2017 às 17:22
Por: Redação TA c/ Ascom AL-MT

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Foto: Marcos Lopes/ALMT
Presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (PSB)
Presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (PSB)

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (PSB), afirmou nesta quinta-feira (28) que não há clima de tensão envolvendo o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. Isso, de acordo com Botelho, ficou pacificado na reunião realizada ontem, na sede do governo do estado, no Palácio Paiaguás.

“Os problemas que afetam os Poderes são diferenciados. As questões administrativas relacionadas às instituições estão acima das questões individualizadas. Na reunião ficou pacificado que não existe nenhum clima de tensão entre os poderes. Isso ficou claro”, destacou Botelho.

Questionado sobre o significado das questões individualizadas, Botelho respondeu que cada um deve responder pelos seus atos. “São questões pessoais. Se teve grampo, se alguém fez, ele que tem que responder, não é o governo do estado, não é a estrutura governamental e não é o Executivo”, afirmou o parlamentar.

Ainda durante a reunião, de acordo com Botelho, os representantes dos Poderes discutiram também a tramitação, na Assembleia Legislativa, do Projeto de Emenda Constitucional 10/2017, mais conhecida como “PEC do Teto dos Gastos”. O PEC, segundo Botelho, já recebeu mais de 30 emendas.

Botelho descartou também a possibilidade de as denúncias e prisões de parte do primeiro escalão do governo – envolvidos no esquema de interceptações telefônicas ilegais – afetarem e, com isso, fragilizarem o andamento da administração pública em Mato Grosso.

“Não fragiliza. Ações como, por exemplo, as obras em infraestrurua, de saúde e da caravana da transformação estão a pleno vapor, e não podem parar. A vida é assim, sai uma pessoa e outra entra. Aqui, na Assembleia, é assim, e no governo não seria diferente”, explicou Botelho.

O parlamentar descartou que o governo Taques esteja saindo fora dos trilhos em função da “crise dos grampos”. “Prender pessoas gera impacto, mas não ao ponto de paralisar os trabalhos do governo. Mesmo porque o cérebro do governo, a área econômica e a de planejamento, não foi atingido. Essas áreas estão livres de quaisquer suspeitas”, afirmou Botelho.

Perguntado sobre as investigações que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) está fazendo ao governador Pedro Taques, Botelho foi taxativo: “Investigar pode. Isso é normal. O que não pode é fazer pré-julgamento sem investigar. Tem que investigar, e depois averiguar quem tem culpa”, disse o parlamentar.





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