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Segunda - 23 de Outubro de 2017 às 16:13
Por: Redação TA c/ Sintep-MT

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Assessoria
Os servidores se manifestarão mais uma vez contra o projeto que congelará verbas governamentais
Os servidores se manifestarão mais uma vez contra o projeto que congelará verbas governamentais

O Fórum Sindical do estado organiza nova mobilização para esta terça-feira (24.10), a partir das 15 horas, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). O objetivo é barrar a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 10/2017. Os servidores se manifestarão mais uma vez contra o projeto que congelará verbas governamentais aplicadas nas escolas, nos serviços de saúde, na segurança pública e demais áreas sociais.

A falta de informações sobre os prejuízos que a medida trará para grande parte da sociedade, em especial as que usam os serviços de Saúde, Educação e Segurança Pública, preocupa os servidores que organizam a mobilização. “O próprio presidente da ALMT, Eduardo Botelho, faz pronunciamentos equivocados sobre a PEC 10/2017, mostrando total ignorância ou má fé sobre os impactos que ela promoverá”, argumenta o dirigente do Sintep/MT e um dos coordenadores do Fórum Sindical, Orlando Francisco.

A afirmação do líder sindical foi feita depois da divulgação de que Botelho teria dito que a PEC 10 promoverá economia de R$ 1,3 bilhões para o estado e os maiores beneficiados com o projeto seriam os servidores públicos. “Uma bola fora do deputado, pois a luta dos servidores não é para garantir melhorias individuais. Como servidor público o meu trabalho é assegurar qualidade no atendimento à população. Por isso, exigimos investimentos também nos salários. Educação de qualidade não existe sem infraestrutura, profissionais qualificados, assim como a Saúde e a Segurança”, diz.

Quanto ao argumento da PEC 10/2017, chamada pelo governo de Teto de Gastos, na tentativa de iludir a sociedade que ela disciplinará o vazamento de recursos nas contas públicas, o sindicalista aponta como ‘falácia”. “Não justifica economizar R$ 1,3 bilhões, em dez anos, as custas do sofrimento da população carente, ao mesmo tempo que beneficia com isenção de impostos os grandes empresários e o agronegócio’, diz Orlando.

Segundo o dirigente, o arrocho na sociedade servirá apenas para atender os interesses da União, ou do governo Temer e seus seguidores, e dos financiadores de campanha, internacionais. Orlando informa que ao aderir ao projeto de refinanciamento da dívida, o governo Taques multiplicará os juros já pagos em dólar, tornando a conta impagável. Ao mesmo tempo, multiplicará o pagamento dos juros, com recursos que hoje já comprometem mais de 50% do orçamento do Estado.





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