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MEIO AMBIENTE
Segunda - 26 de Fevereiro de 2018 às 17:39
Por: Redação TA c/ Secom-CBA

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O verão cuiabano é sempre marcado por chuvas frequentes e o volume de águas acumulado neste período pode acarretar em algumas situações adversas que exigem cautela e atenção. Com a maior parte da precipitação média anual se concentrando nesta época, tempestades podem ocasionar em alagamentos, cheias de rios e possíveis desastres naturais mais severos - comprometendo a integridade física do cidadão. Para se prevenir deste tempestuoso estágio, a Defesa Civil emitiu uma série de orientações práticas e eficazes, que vão garantir uma maior tranquilidade, mesmo em dias turbulentos.

“Quando a estação das chuvas ocorre durante o verão, temos uma incidência maior de precipitações ao longo da tarde e nas primeiras horas da noite. É importante saber os períodos do dia de maior incidência, pois nos ajuda a preparar e ponderar algumas posturas para aquelas ocasiões em que não estivermos em casa. Para se precaver, ao verificar os riscos de alagamento na cidade, não deixe crianças trancadas sozinhas na residência. Mantenha alimentos, roupas, remédios, documentos e água potável em posições elevadas, para evitar a contaminação ou perda dos objetos. Atente-se para a unidade de saúde mais próxima de sua casa, para casos de necessidades emergenciais. Imóveis instalados em Áreas de Preservação Permanente correm perigo por conta dos temporais, então fique alerta sempre que houver uma chuva nesta região. Em casos de assistência, ligue para o Corpo de Bombeiros, pelo 193, para os devidos socorros. E em se tratando de casas com suspeitas de desmoronamento ou precisão de vistorias ou denúncias, a Defesa Civil está à postos para os devidos atendimentos, através 3623-9633 ”, afirmou o diretor de Proteção e Defesa Civil do Município, coronel Paulo Wolkmer.

A partir de um levantamento realizado pelo órgão municipal de proteção, o verão iniciado em dezembro de 2017 está sendo considerado atípico, com médias significativamente superiores à épocas anteriores. Em relação ao último mês do ano passado, o acumulado de chuvas superou as expectativas correspondentes a 200mm, alcançando a marca de 300mm. Janeiro de 2018 seguiu o mesmo ritmo, ultrapassando a marca antecedente de 215mm, atingindo o montante de 380mm. O período que ainda surpreende a Defesa Civil é fevereiro, que antes mesmo de seu fim, atingiu um índice histórico, sendo o maior dos últimos 20 anos.

“Mesmo com a nossa última medição da precipitação chuvosa tendo sido feita às 10h do sábado (24), já apuramos um acréscimo avassalador do acúmulo do mês de fevereiro. Com uma média referente a 209mm, este período já bateu recordes, alcançando 381,9 mm. Estando 83% acima do esperado, tivemos semanas permeadas por fortes e longas chuvas e é crucial que saibamos lidar com estas intempéries climáticas para evitar ocorrências, incidentes e acidentes indesejáveis. É por isso que estendemos também as orientações aos condutores e pedestres que estiverem trafegando pelas vias da cidade durante as tempestades. Evite passar por áreas inundadas, pois há a possibilidade de que o solo tenha sofrido uma densa erosão mediante o acúmulo das águas, além das tampas de bueiros terem sido retiradas diante da força do vento e da chuva. Se a travessia for insegura, pare o carro e ligue o pisca alerta. Em casos de descargas atmosféricas, permaneça dentro do caso - desde que ele esteja seco por dentro”, pontuou Wolkmer.

As orientações para os períodos chuvosos também incluem alguns cuidados que raramente são lembrados, mas que são fundamentais para garantir a seguridade da integridade física do munícipe. O diretor salientou a forma como devemos nos proteger quando estivermos buscando abrigos em estruturas. “Se refugiar sob uma árvore, guarda-chuva ou qualquer local que sirva como um ‘pára-raio’ é um dos principais riscos que existe em casos de tempestade. O ideal é evitar essas opções, buscando proteção em instalações de alvenaria e concreto. Quando estiver em casa, fique no centro do espaço, evitando qualquer proximidade de janelas e portas de metal. Não use telefones com fio, pois pode haver uma descarga na rede de energia, possibilitando a ocorrência de uma descarga indireta. Celulares que não estiverem conectados na tomada são inofensivos e podem ser utilizados sem qualquer risco à saúde. Estes cuidados são atitudes simples, mas que compõem o grande diferencial para que possamos enfrentar este estágio em plena segurança”, concluiu Paulo.





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