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POLÍTICA
Segunda - 15 de Fevereiro de 2016 às 09:57
Por: Da Redação TA c/Assessoria

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 O ministro das Cidades, Gilberto Kassab, em visita a Cuiabá para a mobilização nacional de campanha Zika Zero, que acontece simultaneamente em todos os estados e no Distrito Federal classificou como excelente o enfrentamento que o Governo do Estado tem dado no combate ao transmissor da dengue, chikungunya e do vírus da zika. Na avaliação do ministro, o governador Pedro Taques, ao ter a iniciativa no mês passado de injetar R$ 20 milhões do próprio cofre para que os municípios de Mato Grosso usem na campanha contra o Aedes aegypti, demonstra que o Estado está atento à causa e disposto a ajudar o Governo Federal no combate o mosquito. “Quero em nome da presidente Dilma agradecer o trabalho, o engajamento e a seriedade por parte do Governo”, discursou o ministro.

Em Mato Grosso, em menos de 60 dias, cerca de 30% dos imóveis já passaram por vistorias das equipes que atuam na mobilização. Nesta semana, agentes de endemias e de saúde, bombeiros e homens do Exército irão intensificar na mobilização, percorrendo terrenos e visitando residências para encontrar focos de proliferação do Aedes aegypti.

Aproveitando a passagem pela Capital, o ministro das Cidades, o governador Pedro Taques e o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, visitaram uma casa no bairro Dom Aquino, que junto com o bairro Pedra 90, tem a maior concentração de foco do mosquito. Na presença da dona de casa Cleide Regina da Silva, o ministro reforçou as dicas para se evitar que o mosquito se prolifere.  

Sala de controle

Convidado para conhecer as ações que o Governo do Estado tem adotado contra o mosquito transmissor da dengue, chikungunya e do vírus da zika, Gilberto Kassab esteve na ‘Sala de Comando e Controle’, instalada na Secretaria de Estado Segurança Pública (Sesp). O espaço, coordenado pela Defesa Civil e Secretaria Estadual de Saúde (SES), concentra as atividades de combate ao mosquito, na qual o Governo do Estado troca informações e dados com os municípios e órgãos federais. “Nessa sala são discutidos os pontos críticos, as estatísticas e o andamento das vistorias dos agentes de mobilização”, explica o superintendente da Defesa Civil de Mato Grosso, tenente-coronel Abadio José da Cunha Júnior.

O governador Pedro Taques, o ministro e o prefeito de Cuiabá puderam da ‘Sala de Comando e Controle’ falar em Brasília com o coordenador nacional da ‘Sala de Controle e Enfrentamento a Microcefalia’, Marco Quito, e com o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. Na conferência, que durou 30 minutos, houve a troca de informações sobre o que Mato Grosso tem feito no combate ao mosquito e o pedido do subchefe de Articulação e Monitotamento da Casa Civil da Presidência da República, Luis Antônio Padilha, para que o engajamento entre os órgãos estadual e federal continue sendo satisfatória.

Mobilização nas escolas

Aproveitando a vinda do representante do governo federal a Cuiabá, Pedro Taques anunciou que com o retorno na semana que vem das aulas nas escolas estaduais, a Secretaria de Estado de Educação fará um trabalho de mobilização nas 754 escolas da rede de ensino do Estado. “São mais de 400 mil alunos 39 mil servidores que podem nos ajudar a combater esse mal”, comentou o governador.

Exército

 

Mato Grosso terá aproximadamente 2.500 militares das Forças Armadas atuando na campanha contra o mosquito Aedes aegypti, neste sábado (13) em 11 cidades. Eles irão às ruas para distribuir material impresso com orientações para a população sobre como manter a casa livre dos criadouros do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e do Zika vírus.

Dados

 

De outubro a dezembro de 2015 foram notificados 6.439 casos de Zica, e até o 31 de janeiro desse ano foram 1.853 registros dessa doença. A dengue no ano passado causou a morte de seis pessoas, e o registrou chegou a 32.828. No último dia de janeiro de 2016 esses registros foram de 4.731. Já a febre chikungunya foram registrados 206 casos em 2015, e 96 em 2016. Já a microcefalia em bebes, nos últimos quatro meses houve 121 notificações, e a maior parte delas se concentra na região sul de Mato Grosso. 





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