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POLÍTICA
Segunda - 07 de Maio de 2018 às 14:28
Por: Redação TA c/ Assessoria

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Em razão de denúncias de prática de “manipulação” da opinião pública e “favorecimento” de grupos de mídias que atuam em Cuiabá e, até mesmo, em Várzea Grande, o vereador Abilio Junior iniciou um levantamento de informações feito junto à Secretaria de Inovação e Comunicação da Prefeitura de Cuiabá e acredita que as denúncias são procedentes, devendo encaminhar os dados compilados ao Ministério Público para apuração.

Conforme o parlamentar, grupos de mídias que realizavam “ataques” ao prefeito Emanuel Pinheiro receberam vultuosas quantias em dinheiro como pagamento de inserções publicitárias em seus respectivos veículos (TV, rádio, sites de notícia, etc.). O que causa estranheza, afirmou Abilio, “é que os repasses foram feitos justamente após o escândalo das imagens do prefeito embolsando maços de dinheiro, na época que era deputado estadual, e que resultou na CPI do Paletó”.

Além dessa análise, o vereador também constatou que empresários do setor, que respondem por crimes, também têm recebido repasse da Secretaria de Comunicação, o que, conforme o vereador, “ofende o princípio da moralidade”.

“Um exemplo é o Grupo Milas de Comunicação, em que os proprietários andam de tornozeleira eletrônica em razão de processo de extorsão que respondem. Um grupo de ‘jornalistas’ acusado de extorquir políticos para não divulgarem os ‘podres’ deles. Isso não é jornalismo. É uma quadrilha, que é tão bandida quanto os políticos que roubam milhões da população. Posso dizer que são mais bandidos ainda, porque sabendo das práticas ilegais dos políticos, vão até eles, e ficam quietinhos em troca de dinheiro. Daí eu pergunto, onde é que está o bem social que o jornalista deve se pautar? ”, criticou Abilio, ao referir sobre o Jornal Centro Oeste Popular, o qual classificou como “jornaleco”, durante o uso da tribuna da sessão da última quinta-feira (03-05).

Ele destaca que durante o período de maior “fragilidade” da imagem do prefeito, o Centro Oeste Popular teria recebido uma quantia R$ 214 mil. “Um jornal, cujo proprietário é acusado de extorsão, concidentemente, recebe um vultuoso valor por ‘inserções’ de mídia. Será mesmo?”, indagou Abilio, salientando sobre a necessidade de investigar os repasses da Secretaria de Inovação.

O vereador ainda sugeriu criar a “ficha limpa” dos jornalistas. “Existe uma cobrança imensa em cima dos políticos. Mas toda classe tem sua banda podre. Gostaria que fosse criada também a ‘ficha limpa’ dos jornalistas, para banir esses ‘profissionais da imprensa marrom’”, salientou, citando a tabela abaixo.

Na época da denúncia e investigação de extorsão, cuja operação foi denominada “Liberdade de Extorsão”, o Grupo Milas chegou a informar, por meio de nota, que todas as acusações que seus respectivos diretores e funcionários estavam sendo envolvidos seriam esclarecidas em depoimento à Polícia.

Conforme a nota, “o Grupo se pauta pela verdade, tendo como linha editorial o Jornalismo Investigativo, o que tem incomodado poderosos do Estado, refletindo em constantes ameaças e intimações aos funcionários e diretores da empresa”.





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