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POLÍTICA
Segunda - 07 de Maio de 2018 às 16:39
Por: Gazeta Digital

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A juíza aposentada Selma Arruda (PSL) afirmou que vai se valer de sua “credibilidade” para conseguir bancar - através de "vaquinhas" - a sua campanha ao Senado nas eleições deste ano. Candidata pelo PSL, a juíza aposentada não terá direito a receber recursos do fundo partidário.

De acordo com Selma Arruda, o teto estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de R$ 3 milhões para campanha ao Senado, é um valor considerado alto e mais do que suficiente para se fazer uma campanha.

“Existem comentários na mídia de pessoas achando muito pouco esse limite estabelecido. Muito pouco esse R$ 5 milhões para o Governo. Muito pouco os R$ 3 milhões para o Senado. Mas R$ 3 milhões é dinheiro pra caramba”, disse ela, em entrevista à rádio Capital, nesta segunda-feira (7).

Segundo ela, já está defasado o pensamento de que são necessários gastos exorbitantes com campanha eleitoral. Na última disputa eleitoral ao Senado, em 2014, o então candidato Wellington Fagundes (PR) gastou aproximadamente R$ 8 milhões para se eleger.

“Já está ultrapassada a ideia de que você precisa gastar muito dinheiro com santinho e emporcalhar a cidade com santinho. Eu nunca votei em ninguém por conta de santinho”, afirmou.

Por isso, na avaliação de Selma, a disputa será um “Davi contra Golias”, uma vez que ela não pretende gastar milhões em sua campanha e espera receber recursos através de doações. Selma deve disputar as duas vagas disponíveis ao Senado com candidatos como o produtor rural e ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD) e o deputado federal Nilson Leitão (PSDB).

“É como Davi enfrentando Golias. Você pode não ter capital financeiro, mas tem capital de credibilidade, capital de história, de serviços prestados, que acaba contentando o capital financeiro que você não tem”, disse.

“A gente não pode imaginar que nos dias de hoje seja cabível que se gaste milhões em campanhas eleitorais, ainda que seja uma campanha majoritária, como é o Senado e o Governo. A gente sabe que o País está em crise e não se tem dinheiro”, completou.

Apesar de esperar doações, Selma foi taxativa em afirmar que o apoio só será aceito se partir de pessoas que “acreditam na sua ideia”. “A nossa ideia é obter ajuda através de vaquinha, que é permitido por lei. Doação de pessoas físicas que não tenham vínculos com empreiteiras, com empresas que contratam com o Estado. Ou seja, pessoas fora desse contexto”, encerrou.





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