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POLÍTICA
Sábado - 18 de Agosto de 2018 às 14:36
Por: Redação TA c/ Assessoria

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Cumprindo um compromisso firmado na campanha de 2014, o governador Pedro Taques revogou a lei 9.870 e aumentou os repasses financeiros para os municípios investirem em atenção básica. De R$ 20,5 milhões em 2015, o valor saltou para 56,8 milhões em 2017, um aumento de 177% em três anos. Em 2017 o orçamento da saúde chegou a R$ 1,3 bilhão. O tema foi abordado pelo candidato à reeleição em entrevista nesta semana.

“O fortalecimento e modernização da saúde tem sido um dos maiores desafios da nossa gestão, diante da redução dos repasses do governo federal ao setor e da crescente demanda por saúde pública. Foi por isso que revogamos a lei que reduzia pela metade os repasses aos municípios. Com isso, praticamente triplicamos investimentos em atenção primária. Temos um longo caminho para dar o serviço que a população merece, mas estamos organizando a casa”, explicou o governador Pedro Taques. A referida lei foi aprovada no ano de 2012 na gestão do ex-governador Silval Barbosa (MDB).

Apesar da economia brasileira passar pela maior crise da história e o Sistema Único de Saúde ter passado por sucateamento, o secretário de saúde de Mato Grosso, Luiz Soares, aponta avanços na gestão, como a reordenação dos recursos financeiros e adoção de novas tecnologias e sistemas que possibilitaram aos usuários do SUS mais unidades de atendimento, equipes de saúde, mais leitos de UTI, consultas, exames e cirurgias, melhor atuação do sistema farmacêutico e tratamentos fora de domicílio (TFD).

Outro ponto destacado é a mensagem do Governo enviada ao Legislativo pedindo aprovação da lei que recria o Fundo Estadual de Saúde de Mato Grosso (FES-MT). Com ele, a secretaria passa a ter autonomia administrativa e total independência para gerir os recursos financeiros destinados as ações e serviços de saúde pública.

O secretário de Estado de Saúde, Luiz Soares, em entrevista à rádio da Capital, reconhece que existem problemas e que o sistema precisa melhorar. Mas ele lembra que são realizadas pelo SUS em Mato Grosso 35 mil consultas por dia; mais 33 mil exames laboratoriais diariamente; cerca de 500 internações e 213 cirurgias diárias; cerca de 150 partos por dia; entre outros serviços.

“Temos dificuldades sim, mas estamos avançando aos poucos e organizando a casa. Eu sou um defensor do SUS. Mais de 150 crianças nascem pelo SUS todos os dias, são feitas mais de 200 cirurgias por dia. O SUS é para todos, independentemente da classe social”.

Fazendo uma comparação, Mato Grosso tem hoje 9.084 leitos hospitalares. Desse total, 6.048 estão disponíveis para atendimento pelo SUS, seja via hospitais públicos ou leitos em hospitais particulares credenciados. O Estado tem hoje 529 leitos de UTI disponíveis, sendo que 200 foram criados/credenciados na gestão Pedro Taques. A farmácia de alto custo atende hoje cerca de 7.3 mil pacientes por mês.

O Governo de Mato Grosso também está construindo com a prefeitura de Cuiabá o novo Pronto Socorro de Cuiabá, num investimento de R$ 50 milhões. Ainda na parte de infraestrutura, estão sendo revitalizados e modernizados os hospitais regionais de Sinop, Rondonópolis e Adauto Botelho, em Cuiabá.

O governador Pedro Taques disse em entrevista que a melhoria do sistema de saúde é um grande desafio para todo gestor, mas que o Estado está avançando nesta área. “Ainda temos entraves, como em todo o Brasil, mas aumentamos o número de leitos de UTI, informatizamos o sistema de regulação e estamos revitalizando hospitais regionais. Vamos terminar o Pronto Socorro de Cuiabá, que também ajudará muito na melhoria do atendimento”, afirmou.





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