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POLÍTICA
Quinta - 11 de Abril de 2019 às 00:05
Por: Redação TA c/ AL-MT

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O governador Mauro Mendes (DEM) se reuniu nesta quarta-feira (10) com os deputados estaduais, para apresentar um balanço sobre a situação de Mato Grosso nos últimos 15 anos. A reunião, realizada na Presidência da Assembleia Legislativa, pontuou dados apresentados na semana passada durante o encontro “Cidades de Mato Grosso – Fórum de Governo e Prefeituras”. O presidente da ALMT, deputado Eduardo Botelho (DEM) disse que a apresentação mostrou o quanto o estado é pujante e registrou crescimento do PIB e da receita. Também destacou a forma transparente adotada na atual gestão.

Contudo, alertou a necessidade de consolidar propostas que contenham o crescimento desordenado das despesas. “É preciso paralisar essas despesas que vêm crescendo e aumentar mais a receita. São essas observações que entendemos que devam ser feitas daqui pra frente. E com as medidas acertadas que a Assembleia Legislativa vem avalizando do governo, acreditamos que teremos um futuro bem melhor”, afirmou o presidente.

Durante a reunião, conforme o presidente, o governador se comprometeu a buscar meios para agilizar o pagamento de parte das emendas parlamentares. Sobre o MT PAR, Botelho defendeu que 10% dos recursos fossem destinados à Saúde. “Essa minha sugestão é um paliativo que eu queria que ficasse o ano inteiro. Na mensagem, o governador prevê que seja somente enquanto durar o estado de calamidade financeira. Não é justo ficarmos com 10% do Fethab parado esperando um plano de investimento, enquanto temos hospitais fechando e gente morrendo”.

De acordo com o governador Mauro Mendes, a apresentação sobre a evolução histórica dos fatos e números de Mato Grosso, nos últimos 15 anos, mostra claramente que houve crescimento forte na arrecadação de 342%, em contrapartida a folha de pagamento cresceu 678%. “Praticamente dobrou a folha e isso explica um pouco a falta de capacidade que o estado tem para prestar serviços minimamente com dignidade ao cidadão”, afirmou o governador, ao acrescentar que a cada R$ 100 arrecadados, atualmente, R$ 75 são destinados ao pagamento da folha salarial, mas que o governo se desdobra para conter essa crise financeira.






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