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POLÍTICA
Segunda - 09 de Dezembro de 2019 às 21:54
Por: Redação TA c/ Secom-MT

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Foto: CHRISTIANO ANTONUCCI SECOM-MT
Foto: CHRISTIANO ANTONUCCI SECOM-MT

O governador Mauro Mendes verificou de perto o funcionamento da balsa que atende a comunidade de João Carro, na região Chapada dos Guimarães (65 km de Cuiabá), nas proximidades do distrito de Água Fria, no Lago do Manso, no entorno da MT-020. A embarcação, que chegou a ficar interditada por seis meses por questões de segurança, voltou a operar há menos um mês após reforma geral coordenada pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra). A visita foi acompanhada pelo titular da pasta, Marcelo de Oliveira, demais autoridades, e integrou a programação de entrega das obras de pavimentação da rodovia MT-020 à população.

Para voltar a funcionar, a balsa do rio Quilombo recebeu equipamento novos de salvatagem (salvamento) e sua estrutura foi adequada às normas exigidas pela Marinha. O trabalho contou com apoio da Prefeitura Municipal de Chapada dos Guimarães e o Sindicato Rural do município.

“A balsa ficou parada por muito tempo causando um transtorno imenso para a população dessa região. Nós fizemos uma parceria com a prefeitura e realizamos a reforma da embarcação, atendemos todos os itens de segurança exigidos pela Marinha e agora está em operação. O sonho alí é uma ponte, mas ela custa muito caro, ainda vamos estudar e pensar o projeto. Caso consigamos recursos, ela passará a ser prioridade também”, ponderou o governador Mauro Mendes.

O secretário de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira, explicou que a Sinfra recuperou duas balsas na região da Chapada dos Guimarães: a da comunidade de João Carro, no rio Quilombo, que foi visitada pelo governador, e uma segunda balsa que opera no rio da Casca. “As balsas foram completamente reformadas com todo o material de segurança e funcionam dentro das normas especificadas pela Marinha. Temos hoje coletes salva-vidas para os usuários, bote inflável, buzinas funcionando e alarme, entre outros equipamentos”, descreveu ele, dizendo que a Sinfra assumiu o trabalho pelo fato das balsas estarem localizadas na região de entorno da MT-020.

A prefeita de Chapada dos Guimarães, Thelma de Oliveira, enfatizou que o governo do Estado, por meio da Sinfra, atendeu todas as solicitações da Marinha, possibilitando o retorno da operação das embarcações. “As balsas estão funcionando com toda segurança. Os operadores (ligados à prefeitura) fizeram curso com a Marinha. Isso irá atender a várias comunidades e estimular ainda mais o turismo”, avaliou.

Reforma

Segundo a equipe técnica da Sinfra, as balsas na região de Chapada têm capacidade para transportar até 40 pessoas e cerca de 10 carros, entre veículos pequenos e de maior porte.

Os serviços de revitalização das balsas foram divididos em quatro partes: revisão dos motores, manutenção da parte elétrica, dotação das balsas com equipamentos de salvamento como coletes salva-vidas, bóias e bote com capacidade para até 40 pessoas (a quantidade máxima de cada equipamento), além dos serviços de sinalização, iluminação, substituição dos equipamentos contra incêndio.

Segundo o operador da balsa, na região da comunidade João Carro, Gonçalo Neves de Miranda, anteriormente a embarcação apresentava muitos problemas e não tinha segurança para operação. “Mudou muita coisa com a reforma. A iluminação não quase não funcionava, a balsa era aberta, o telhado era danificado. Não tinha coletes salva-vidas e nem bote. Até a gente trabalhava de forma irregular, porque não tinha carteira, era contrato. Agora, tudo está funcionando”, revelou ele, que é morador da comunidade João Carro e está satisfeito com o resultado da reforma.

Estrutura

As balsas do rio da Casca e do rio Quilombo (48 Km de Chapada), que atende principalmente a comunidade de João Carro, beneficiam diretamente cerca quatro mil pessoas que vivem na região e têm as embarcações como um dos únicos modos de travessia do lago.

A barcaça que atende a comunidade de João Carro, por exemplo, realiza por dia cerca de 16 viagens (ida e volta), num percurso de 600 metros. Já a do rio da Casca, são 12 viagens (ida e volta) em média, num trajeto de 300 metro. A travessia é gratuita.





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