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POLÍTICA
Quarta - 09 de Dezembro de 2015 às 13:20
Por: Da Redação TA c/ Assessoria

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 Mato Grosso integra grupo dos oito Estados que cobraram da presidente Dilma Rousseff para que não atrase o repasse do mês de dezembro do Fundo Nacional de Saúde a estados e municípios. Os governadores também solicitaram a liberação de mais recursos para o combate ao aedes aegypt, mosquito transmissor.

A verba que costuma ser depositada mensalmente todo dia 10, serve para financiar procedimentos hospitalares de média e alta complexidade, como cirurgias, transplantes de órgãos, partos e tratamentos oncológicos.

O documento assinado pelos governadores deve ser entregue pelos secretários estaduais de Saúde nesta quarta-feira (09.12) ao ministro da Saúde, Marcelo Castro, durante reunião do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) que ocorre durante todo o dia. Elaborado conjuntamente pelos oitos governadores, o documento solicita a edição de uma Medida Provisória para a abertura de crédito extraordinário no orçamento de 2015 no valor de R$ 4 bilhões para pagamento imediato da média e alta complexidade (MAC).

Fazem parte do grupo os estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás, Espírito Santo, Pará e Mato Grosso. No documento os governadores pedem recursos financeiros e humanos, incluindo apoio das Forças Armadas para o combate ao Aedes aegypt. O documento foi elaborado na tarde de terça-feira (08.12) antes da reunião com os governadores convocada pela presidente.

Na sequência o governador em exercício Carlos Fávaro e o secretário da Saúde, Eduardo Bermudez, participaram da reunião com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, em Brasília. O encontro, que contou também com a participação de vários governadores, vice-governadores e secretários de Saúde de outros estados, tratou das medidas de enfrentamento ao zika vírus, transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti, que é apontado como o causador de microcefalia.

Fávaro destacou a importância da prevenção e do combate ao mosquito transmissor e disse que Mato Grosso já está mobilizado nesse sentido. “Foi apresentado um plano emergencial de combate ao mosquito transmissor, com uma mobilização nacional que terá a participação até das Forças Armadas. Vamos criar salas de controle para acompanhamento. E isso se faz fundamental nesse momento de crise que estamos vivendo, principalmente, com relação a essa novidade que é o zika vírus”, disse Fávaro.

“O detalhamento do projeto será desenvolvido junto ao Conselho Nacional de Secretários de Estado e, depois desse estudo, serão elaboradas as ações. Vamos tornar em uníssono o processo de contraposição ao aedes aegypti”, frisou o secretário de Estado de Saúde, Eduardo Bermudez, que acompanhou a reunião em Brasília.

De acordo com o plano apresentado pela presidente, serão realizadas mobilizações com agentes comunitários de saúde e agentes de combate a endemias para reforçar a orientação à população. As Forças Armadas e a Defesa Civil vão dar apoio logístico para transporte e distribuição de inseticidas e de profissionais de saúde.

O Governo de Mato Grosso trabalha junto aos municípios tanto no combate do mosquito Aedes aegypti, como no atendimento das famílias que tiveram bebês acometidos pela microcefalia.

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, até sexta-feira (04.12) foram registrados 76 casos suspeitos de microcefalia em Mato Grosso. Dos 76 casos registrados, 67 são de Rondonópolis, dois de Alto Garças, e os demais em Alto Araguaia, Itiquira, Jaciara, Pedra Preta, São José do Povo e Tesouro.





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