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SAÚDE
Quarta - 06 de Abril de 2022 às 23:51
Por: Fátima Lessa, Assessoria

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Luan Vinicius Rodrigues de Melo, e 2 anos e 11 meses, internado desde o dia 28 de março na UTI II Pediatria, do antigo Pronto Socorro, pode morrer por falta do medicamento Albumina. Ele está com quadro grave de pneumonia com derrame pleural.

Desde o dia 30 ele não recebe medicação, e o corpo começou a inchar porque a falta deste medicamento causa dano nos rins. “Os médicos fazem o que podem, ele está recebendo toda a atenção, mas não tem o medicamento”, desabafou o avô José Carlos.

A saga do Luan começou com sua ida à UPA da Morada de Ouro, na primeira quinzena de março. Estava com febre e gripado. Na UPA foi medicado com dipirona e mandado de volta para casa. Isso por três vezes apesar dos familiares pedirem que fosse realizado exame. “Não era normal aquela febre indo e voltando”, disse o avô José Carlos.

Percebendo o agravamento do estado da criança, que já tinha problema em respirar, os familiares fizeram um esforço entre os familiares para fazer uma consulta particular. A médica prescreveu internação imediata. Luan estava com pneumonia com derrame pleural Um dos pulmões já estava 100% comprometido e o outro começava a ser prejudicado.

Os pais levaram a criança para a UPA e com muita insistência, conseguiram com que ela fosse internada. Ele ficou internado três dias até que médicos conseguiram encaminhá-lo para a internação na UTI do antigo Pronto Socorro. A criança já passou por duas cirurgias, dreno, para limpar o pulmão. A última cirurgia foi na sexta-feira, 1, O pulmão estava bastante comprometido.

“De repente percebemos que meu neto estava inchando, ai foi que soubemos que ele não estava recebendo a medicação mais importante para o tratamento, a Albumina, porque está em falta no hospital”.

No hospital, a médica que atendeu a criança prescreveu Albumina e na última solicitação constatou que desde o dia 30 de março o medicamento está em falta no hospital.

Além de Luana, mais duas crianças, estão precisando do mesmo medicamento. Segundo os familiares do Luana, uma criança com os mesmos sintomas morreu ao chegar no hospital porque “o quadro dela já estava muito comprometido, não resistiu”.





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