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POLÍCIA
Domingo - 11 de Outubro de 2015 às 09:50
Por: Redação TA c/ Ascom PJC

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PJC/MT
Um quilo e meio de dinamite, pronto para detonar, foram desarmados na manhã de sábado (10.10) por policiais da Gerência de Operações Especiais (Goe), em investigações da Delegacia de Roubos e Furtos (Derf), da Polícia Judiciária Civil,  que evitou a morte de pessoas alvos de uma organização criminosa.

O  artefato explosivo estava dentro de uma mochila e junto colocados vários cacos de vidro. O material seria usado para explodir um açougue com o dono e o funcionário dentro. O estabelecimento, na Avenida  Doutor Ulisses Guimarães, próximo ao Terminal do CPA III, é o mesmo local, onde no dia 30 de setembro, por volta das 15 horas, houve uma tentativa de assalto e o proprietário reagiu e matou o ladrão.

O assaltante identificado por Valter Lopes da Silva, 40 anos, pertencia a facção criminosa, denominada Comando Vermelho de Mato Grosso (CV-MT), que atua de dentro de presídios do Estado, tendo como base da liderança a Penitenciária Central do Estado (PCE).

O criminoso morto ficou exposto na rua, agonizando enquanto vários moradores faziam imagens, que foram veiculadas na imprensa. Isso teria desgostado o CV-MT que ordenou represália a morte do membro da facção. "A ordem era matar o dono do açougue, o funcionário e explodir depois o artefato dentro do estabelecimento para que atingisse o maior número de pessoas, já que estava cheio de cacos de vidros grossos", disse o delegado da Derf, Rodrigo Azem.

Diante da informação, a Delegacia montou operação para neutralizar ação dos bandidos. Uma equipe do GOE foi de, forma preventiva, para área do açougue, enquanto policiais da Derf-VG fizeram cerco em uma casa, no bairro Jardim Maringá II, local em que foi desarmado o explosivo, apreendido um 1 quilo de maconha e conduzidas cinco pessoas à Delegacia de Roubos e Furtos.

Foram presos: Jonailson Antônio Ferreira de Oliveira, 28,  Rafael Ferreira da Silva, 20, e Gilney Silva Marcondes, 21. Eles irão responder por tráfico de drogas, associação criminosa, e posse de artefato explosivo.

"Ontem à noite o alvo montou o artefato seguindo orientação do detento do presídio. O artefato ficou na casa e no sábado outra pessoa (Joanilson)  iria buscar e entregar para quem iria executar o proprietário do açougue e explodir o artefato", explicou o delegado.

Participaram da operação, todas as equipes de investigadores da Derf, núcleo de inteligência, coordenados pelos delegados Daniel Lemos Valente, Rodrigo Azem Buchdid e Marcelo Miranda Muniz, em conjunto com o delegado do Goe, Guilherme de Carvalho Bertoli, e equipe de explosivista da unidade.

 





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