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POLÍCIA
Terça - 08 de Setembro de 2015 às 11:00
Por: Da Redação TA c/ Assessoria

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 A Corregedoria Geral da Polícia Judiciária Civil cumpriu mandado de prisão contra o investigador, I.A.C, 50 anos, acusado de extorsão. O policial foi preso na segunda-feira (07.09), na cidade de Jangada (80 km ao Norte), nas investigações realizadas pela Delegacia de Poconé (104 km ao Sul) e a Corregedoria de Polícia, que culminaram na decretação da prisão preventiva do policial, lotado na Delegacia de Jangada.

Segundo a investigação, no mês de fevereiro de 2015, I.A.C e outros dois comparsas (não policiais), encapuzados, mas vestindo roupas de policiais, teriam invadido uma residência situada na cidade de Poconé, onde passaram a acusar os moradores de tráfico de drogas, exigindo dinheiro para não prendê-los. Na sequencia, o proprietário da casa foi sequestrado e levado até a zona rural do município, de onde mantinham contato com a esposa da vítima, exigindo que entregasse R$ 10 mil para a liberação do homem.

A Polícia Militar foi acionada e quando os suspeitos retornavam a Poconé para receber o dinheiro, houve uma perseguição. Durante a fuga um veículo Toyota Corolla perdeu o controle e foi abandonado na estrada do Porto Cercado, carro este posteriormente identificado como pertencente ao policial civil.

Ouvido em interrogatório, o investigador alegou que o seu carro havia sido furtado naquela noite na cidade de Várzea Grande, e que possivelmente os ladrões teriam usado o carro indevidamente. Todavia, diligências posteriores confirmaram que o policial realmente esteve em Poconé naquela noite, e ainda, foi descoberto um vínculo de amizade anterior entre o policial e os outros dois suspeitos de terem praticado o crime, ambos moradores da cidade de Poconé, e que teriam passado as informações sobre a vítima.

Segundo os delegados Olímpio Fernandes da Cunha Junior, de Poconé, e Luiz Henrique de Oliveira, da Corregedoria, o inquérito policial será concluído nos próximos dias, com o indiciamento formal de todos os envolvidos. A Corregedoria aguarda a finalização do inquérito policial para instauração do Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra o servidor.




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