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POLÍCIA
Quarta - 02 de Setembro de 2015 às 11:06
Por: Midianews

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 Três meses após o crime, a Polícia Civil ainda não localizou Roni Santos, de 23 anos, suspeito de matar a estudante de Direito, Isabella Cazado, de 22 anos, na cidade de São José do Rio Claro (325 km ao Norte de Cuiabá).

O crime ocorreu em 31 de maio, quando a estudante foi morta a tiros, dentro do carro do namorado. O irmão do rapaz, Fernando Santos, está preso desde 12 de junho, sob acusação de ter dado o tiro que matou a estudante.

Roni Santos e o irmão foram indiciados por crime hediondo pela Polícia Civil. O mandado de prisão dos dois suspeitos foi convertido para prisão temporária. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Nilson Farias, as investigações sobre o paradeiro de Roni continuam sendo feitas com frequência.

“Ainda não localizamos o suspeito, mas as buscas para encontrá-lo estão sendo realizadas constantemente”, declarou. Farias disse que a Polícia Civil recebeu muitas denúncias de pessoas que afirmaram ter visto o suspeito. Porém, nada foi confirmado.

“Recebemos denúncias de pessoas que relatam ter visto Roni, porém, ainda não o encontramos. A cada informação nova que recebemos, realizamos novas buscas”, contou.,

No mês passado, o pai da dupla também foi preso por porte ilegal de munição. Ele respondia em liberdade por um homicídio.

Porém, em razão das munições encontradas, passou a cumprir pena em regime fechado, segundo a Polícia Civil.

Crime hediondo

A acusação por crime hediondo ocorreu pelo fato de a jovem ter sido vítima de feminicídio. “O crime hediondo não aumenta o tempo da prisão, mas dificulta o cumprimento da pena porque reduz as chances de progressão", explicou o delegado.

Farias disse que a pena dos dois irmãos pode ser de até 30 anos de prisão.

O caso

Isabella Cazado foi atingida por dois tiros, sendo um no peito e um na cabeça, e morreu após dar entrada no hospital de São José do Rio Claro.

Segundo policiais que atenderam a ocorrência, o casal havia saído de uma lanchonete, no centro da cidade, e entrou discutindo dentro do carro.

Além do casal, testemunhas afirmaram, em depoimento, ter visto Fernando Santos no banco traseiro do carro, na noite do crime.

Conforme o delegado Nilson Farias, o exame de necrópsia apontou a existência de um orifício provocado por disparo de arma de fogo na região da nuca de Isabella. Ele explicou que um projétil foi encontrado na parte dianteira, na frente do câmbio.

Dessa forma, segundo o delegado, a Polícia deduz que o disparo na nuca só pode ter partido de uma terceira pessoa que estava no banco de trás do veículo.

Isabella cursava o 9º semestre do curso de Direito, no campus da Unemat (Universidade do Estado de Mato Grosso), em Diamantino (208 km a Médio-Norte da Capital),




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