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Estado e Movimento Brasil Competitivo firmam parceria para modernizar gestão pública
A transformação da administração pública em um modelo eficiente de gestão com produção de resultados imediatos necessita de elementos bastante simples e eficazes: vontade política, governança e investimentos em tecnologia e talentos. Essa foi a avaliação geral dos participantes que palestraram no Seminário Mato Grosso: Transformação e Oportunidades, realizado em Cuiabá, numa promoção do Governo do Estado e Movimento Brasil Competitivo (MBC).
No encerramento do evento, o vice-governador do Estado, Carlos Fávaro e o presidente do Conselho Administrativo do MBC, Jorge Gerdau, assinaram um termo de cooperação que permitirá ao governo implantar o programa de modernização da gestão pública, estipulando o escopo de trabalho e prazos para de desenvolvimento das ações.
Fávaro destacou que o governo vem buscando por parcerias público-privadas que permitam a garantia de um estado mínimo e eficiente. “Nossa batalha é tornar administração mais eficiente, sem aumento de gastos ou impostos, com melhor controle e transparência na gestão pública. Sabemos que é possível desenvolver um modelo mais eficaz e dar ao cidadão o Estado que ele merece e precisa com desenvolvimento e inovação”, apontou o vice-governador, que compôs o último painel de debates do seminário.
Segundo Fávaro, o governador Pedro Taques sempre defendeu a parceria com a iniciativa privada e esse novo modelo é histórico para o Estado. O vice-governador ressaltou ainda a vocação do empresariado mato-grossense. “O MBC traz um modelo de gestão e governança que já deu certo em vários estados, mas que precisa de uma atuação e vontade política muito forte de governo e isso nós temos demonstrado”, falou Fávaro durante coletiva à imprensa.
As áreas a serem trabalhadas serão definidas de acordo com os interesses mútuos dos empresários e do Governo, e em projetos que sejam atrativos para investimento.
O presidente executivo do MBC, Cláudio Gastal, explicou que outros 17 estados brasileiros já adotaram medidas trabalhadas pela instituição com a meta de melhorar a qualidade dos serviços públicos e a gestão administrativa. “Nosso trabalho é auxiliar o governo a preparar o ambiente, torná-lo mais competitivo, conforme as prioridades definidas localmente, para que se chegue a resultados efetivos que podem transformar o modelo atual”, argumentou o executivo.
O MBC é uma associação civil de direito privado, sem fins lucrativos e econômicos, de interesse público, que trabalha a gestão pública à moda privada. O MBC vem ao longo desses 14 anos de criação auxiliando unidades federativas, municípios e também o governo federal na melhoria da gestão pública. “É fundamental reinventar o estado brasileiro, que em muitos níveis ainda discute o meio e não o fim. Mudanças são necessárias e devem ocorrer de maneira rápida. Estado como funciona hoje é um contrassenso à inovação”, pontuou Gastal no encerramento do painel.
O empresário Jorge Gerdau, presidente do Conselho Superior do MBC, destacou o papel de Mato Grosso no cenário econômico e o interesse governamental em buscar novas estratégias que permitam a mudança no modelo de administração. Forte crítico da burocracia e leniência do poder público, Gerdau destacou a satisfação do grupo em trabalhar com Mato Grosso, principalmente pelas experiências acumuladas de uma equipe nova e formada por entusiastas, destacou ele. “Essa parceria é extremamente importante. Nós temos a confiança enorme pela mobilização que a comunidade está tendo e por parte do Governo do Estado, principalmente com a liderança do governador Taques”.
Novo modelo
Na abertura do Seminário, o secretário adjunto de Planejamento do Estado, José Bussiki, apresentou o novo modelo de gestão elaborado para Mato Grosso. De acordo com o planejamento, as políticas públicas passam a orientar as escolhas orçamentárias e o plano plurianual passa a constituir uma agenda estratégica de governo com monitoramento baseado em quatro eixos: planejamento, execução, checagem e avaliação, garantindo eficiência e eficácia das políticas públicas e ações definidas no plano de governo.
“A concepção do modelo é que não basta planejar, você tem que focar todas as instituições, pessoas e recursos das estruturas implementadoras do Estado para a execução daquilo que foi planejado. O grande ganho do modelo é que ele aumenta substancialmente a eficiência, eficácia e efetividade governamental”, contou.
O secretário de Gestão e Planejamento de Goiás, Thiago Peixoto, falou sobre a experiência exitosa do Movimento na área da educação. Foi elaborado um Plano de Reforma Educacional – Pacto pela Educação, que permitiu a Goiás se tornar referência nacional na área. “Caro é não fazer essa mudança. Caro é a ignorância. E sairá muito mais caro não investir em gestão e mudar a educação”, afirmou Peixoto.
Em seguida começaram apresentações e debates que contaram com a participação dos secretários Seneri Paludo (Desenvolvimento Econômico), Marcelo Duarte (Infraestrutura e Logística) e Gustavo de Oliveira (Assuntos Estratégicos), coordenador do painel “Governança e Gestão: o desafio para o desenvolvimento”.
Durante o painel “A importância da promoção internacional dos estados: uma agenda para Mato Grosso”, o sociólogo, diplomata e cientista social, Marcos Troyjo, afirmou que Mato Grosso deve manter sua excelência na exportação de commodities, mas sem se restringir a somente esta vocação. “Para esse momento que estamos passando no Brasil, bem como para cenários futuros um estado como o de Mato Grosso vai ter que agregar vocações às suas referências iniciais. O mercado de commodities ainda deve permanecer aquecido, mas o Estado tem que mostrar ao mundo que há além de seus talentos já conhecidos”.
Para o secretário Gustavo de Oliveira, o Governo do Estado está se propondo a inovar. “É a inovação que vai nos levar para o futuro, alimentar vanguardas, criar um novo modelo de desenvolvimento e perceber o quê do nosso DNA pode ser levado adiante e não ficar tentando fazer mais do mesmo. Quem está aqui hoje numa quarta-feira de manhã não está acomodado, veio aqui para aprender, compreender e ajudar a desenvolver esse Estado”, disse.
Participaram do Seminário como debatedores os presidentes da Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Mato Grosso (OCBMT), Onofre Cezário; da Odebrecht Transport, Paulo Cesena; e da Famato, Rui Prado; além do presidente executivo do MBC, Claudio Gastal. Também estiverem presentes os secretários de Estado de Gestão, Júlio Modesto; da Educação, Permínio Pinto; da Fazenda, Paulo Brustolin; de Ciência e Tecnologia, Luiza Trovo; e o Chefe da Controladoria Regional da União no Estado do Mato Grosso, Sérgio Akutagawa.
No encerramento do evento, o vice-governador do Estado, Carlos Fávaro e o presidente do Conselho Administrativo do MBC, Jorge Gerdau, assinaram um termo de cooperação que permitirá ao governo implantar o programa de modernização da gestão pública, estipulando o escopo de trabalho e prazos para de desenvolvimento das ações.
Fávaro destacou que o governo vem buscando por parcerias público-privadas que permitam a garantia de um estado mínimo e eficiente. “Nossa batalha é tornar administração mais eficiente, sem aumento de gastos ou impostos, com melhor controle e transparência na gestão pública. Sabemos que é possível desenvolver um modelo mais eficaz e dar ao cidadão o Estado que ele merece e precisa com desenvolvimento e inovação”, apontou o vice-governador, que compôs o último painel de debates do seminário.
Segundo Fávaro, o governador Pedro Taques sempre defendeu a parceria com a iniciativa privada e esse novo modelo é histórico para o Estado. O vice-governador ressaltou ainda a vocação do empresariado mato-grossense. “O MBC traz um modelo de gestão e governança que já deu certo em vários estados, mas que precisa de uma atuação e vontade política muito forte de governo e isso nós temos demonstrado”, falou Fávaro durante coletiva à imprensa.
As áreas a serem trabalhadas serão definidas de acordo com os interesses mútuos dos empresários e do Governo, e em projetos que sejam atrativos para investimento.
O presidente executivo do MBC, Cláudio Gastal, explicou que outros 17 estados brasileiros já adotaram medidas trabalhadas pela instituição com a meta de melhorar a qualidade dos serviços públicos e a gestão administrativa. “Nosso trabalho é auxiliar o governo a preparar o ambiente, torná-lo mais competitivo, conforme as prioridades definidas localmente, para que se chegue a resultados efetivos que podem transformar o modelo atual”, argumentou o executivo.
O MBC é uma associação civil de direito privado, sem fins lucrativos e econômicos, de interesse público, que trabalha a gestão pública à moda privada. O MBC vem ao longo desses 14 anos de criação auxiliando unidades federativas, municípios e também o governo federal na melhoria da gestão pública. “É fundamental reinventar o estado brasileiro, que em muitos níveis ainda discute o meio e não o fim. Mudanças são necessárias e devem ocorrer de maneira rápida. Estado como funciona hoje é um contrassenso à inovação”, pontuou Gastal no encerramento do painel.
O empresário Jorge Gerdau, presidente do Conselho Superior do MBC, destacou o papel de Mato Grosso no cenário econômico e o interesse governamental em buscar novas estratégias que permitam a mudança no modelo de administração. Forte crítico da burocracia e leniência do poder público, Gerdau destacou a satisfação do grupo em trabalhar com Mato Grosso, principalmente pelas experiências acumuladas de uma equipe nova e formada por entusiastas, destacou ele. “Essa parceria é extremamente importante. Nós temos a confiança enorme pela mobilização que a comunidade está tendo e por parte do Governo do Estado, principalmente com a liderança do governador Taques”.
Novo modelo
Na abertura do Seminário, o secretário adjunto de Planejamento do Estado, José Bussiki, apresentou o novo modelo de gestão elaborado para Mato Grosso. De acordo com o planejamento, as políticas públicas passam a orientar as escolhas orçamentárias e o plano plurianual passa a constituir uma agenda estratégica de governo com monitoramento baseado em quatro eixos: planejamento, execução, checagem e avaliação, garantindo eficiência e eficácia das políticas públicas e ações definidas no plano de governo.
“A concepção do modelo é que não basta planejar, você tem que focar todas as instituições, pessoas e recursos das estruturas implementadoras do Estado para a execução daquilo que foi planejado. O grande ganho do modelo é que ele aumenta substancialmente a eficiência, eficácia e efetividade governamental”, contou.
O secretário de Gestão e Planejamento de Goiás, Thiago Peixoto, falou sobre a experiência exitosa do Movimento na área da educação. Foi elaborado um Plano de Reforma Educacional – Pacto pela Educação, que permitiu a Goiás se tornar referência nacional na área. “Caro é não fazer essa mudança. Caro é a ignorância. E sairá muito mais caro não investir em gestão e mudar a educação”, afirmou Peixoto.
Em seguida começaram apresentações e debates que contaram com a participação dos secretários Seneri Paludo (Desenvolvimento Econômico), Marcelo Duarte (Infraestrutura e Logística) e Gustavo de Oliveira (Assuntos Estratégicos), coordenador do painel “Governança e Gestão: o desafio para o desenvolvimento”.
Durante o painel “A importância da promoção internacional dos estados: uma agenda para Mato Grosso”, o sociólogo, diplomata e cientista social, Marcos Troyjo, afirmou que Mato Grosso deve manter sua excelência na exportação de commodities, mas sem se restringir a somente esta vocação. “Para esse momento que estamos passando no Brasil, bem como para cenários futuros um estado como o de Mato Grosso vai ter que agregar vocações às suas referências iniciais. O mercado de commodities ainda deve permanecer aquecido, mas o Estado tem que mostrar ao mundo que há além de seus talentos já conhecidos”.
Para o secretário Gustavo de Oliveira, o Governo do Estado está se propondo a inovar. “É a inovação que vai nos levar para o futuro, alimentar vanguardas, criar um novo modelo de desenvolvimento e perceber o quê do nosso DNA pode ser levado adiante e não ficar tentando fazer mais do mesmo. Quem está aqui hoje numa quarta-feira de manhã não está acomodado, veio aqui para aprender, compreender e ajudar a desenvolver esse Estado”, disse.
Participaram do Seminário como debatedores os presidentes da Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Mato Grosso (OCBMT), Onofre Cezário; da Odebrecht Transport, Paulo Cesena; e da Famato, Rui Prado; além do presidente executivo do MBC, Claudio Gastal. Também estiverem presentes os secretários de Estado de Gestão, Júlio Modesto; da Educação, Permínio Pinto; da Fazenda, Paulo Brustolin; de Ciência e Tecnologia, Luiza Trovo; e o Chefe da Controladoria Regional da União no Estado do Mato Grosso, Sérgio Akutagawa.
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