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POLÍCIA
Quinta - 23 de Julho de 2015 às 10:51
Por: Da Redação TA c/ Assessoria

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 Quatorze mandados de busca e apreensão foram cumpridos em uma ação integrada da Polícia Judiciária Civil e Polícia Militar, deflagrada na manhã desta quinta-feira (23), com o objetivo de combater o crime de receptação de aparelhos celulares.

A ação da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) e do Comando Regional 1, denominada Androide deu cumprimento ao mandado de prisão de Herderclay Clemente da Silva, o “Helder”, e resultou na apreensão de 22 celulares e 10 pessoas conduzidas a delegacia pelo crime de receptação culposa.

A ação foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (23), contando com 37 policiais da Derf e 19 policiais militares do Comando Regional 1, que deram cumprimento aos mandados de busca e apreensão domiciliar nos bairros Tijucal, Novo Terceiro, Cidade Alta e Bela Vista, em Cuiabá e Jardim Maringá II, Cristo Rei, Parque do Lago, Princesa do Sol e Bairro da Manga, em Várzea Grande.

O acusado Heldercley que teve o mandado de prisão preventiva cumprido na operação é apontado como um dos autores dos furtos qualificados ocorridos nas lojas “Gazin” e “City Lar”, no município de Cáceres, ocorrido em junho deste ano. Os furtos teriam gerado para as duas lojas um prejuízo de cerca de R$ 1 milhão. O acusado já possui passagem anterior por crime de roubo.

Além da prisão do suspeito, a ação resultou na apreensão de 22 aparelhos celulares receptados, sendo 15 da marca Samsung, 05 Iphone, 01 Motorola e 1Blu. Dez pessoas foram conduzidas a delegacia e responderão a Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) pela prática de receptação culposa.

De acordo com a delegada Elaine Fernandes da Silva, a operação “Androide” tem caráter repressivo e também preventivo, uma vez que adverte a sociedade, acerca do dever de cidadania de exigir a Nota Fiscal. “Sobretudo, a operação funciona como alerta a população para evitar a aquisição de aparelhos celulares em pontos de vendas que não sejam autorizados ou não tenha uma postura empresarial idônea”, destacou a delegada.

A delegada ressaltou que o índice de roubos e furtos de celulares é fomentado pelo fato de haver pessoas para receptar os aparelhos.

“É necessário que a sociedade faça a sua parte, no sentido de não adquirir produtos de origem duvidosa. A conduta do levar vantagem, pensando em comprar um produto mais barato, não levando em conta se a origem é roubo ou furto, é tão cruel quanto a de quem aponta a arma e pratica o roubo. Na receptação o que interessa é o lucro, sem importar que muitas famílias estão sendo vítimas, inclusive, de crimes mais graves como o latrocínio”, concluiu a delegada.





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