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POLÍCIA
Terça - 14 de Julho de 2015 às 10:04
Por: Midianews

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 A Justiça de Mato Grosso prorrogou, por mais 30 dias, a prisão temporária de Fernando Santos, de 21 anos, suspeito de participar do assassinato da estudante de Direito, Isabella Cazado, no dia 31 de maio, na cidade de São José do Rio Claro (325 km ao Norte de Cuiabá).

Ela foi morta a tiros dentro do carro do namorado, Roni Santos, de 23 anos. Ele continua foragido. Fernando é irmão de Roni e foi preso no dia 12 de junho, sob acusação de ter dado o tiro que matou a jovem. No início deste mês, o pai da dupla também foi preso por porte ilegal de munição.

De acordo com o delegado responsável pelas investigações do caso, Nilson Farias, a Polícia Civil pediu à Justiça a prorrogação da prisão temporária de Fernando Santos para que ele permaneça preso, até que seja levado a julgamento.

O delegado informou que, assim que encerrar o inquérito sobre o caso, vai pedir pela prisão temporária de Fernando.

Desta forma, independentemente de ex-namorado da vítima ser encontrado e preso, o irmão dele já poderá enfrentar julgamento por acusação de participação no homicídio da estudante.

Paradeiro desconhecido

Conforme Farias, as buscas por Roni Santos continuam, mas, até o momento, não há nenhuma pista do paradeiro dele.  O suspeito foi visto pela última vez no bairro Coxipó, em Cuiabá, conforme denúncias.

O caso

Isabella Cazado foi atingida por dois tiros, sendo um no peito e um na cabeça, e morreu após dar entrada no hospital da cidade.

Segundo policiais que atenderam a ocorrência, o casal havia saído de uma lanchonete, no centro da cidade, e já entrou discutindo dentro do carro.

Além do casal, testemunhas afirmaram, em depoimento, ter visto Fernando no banco traseiro do carro, na noite do crime.

Conforme o delegado Nilson Farias, o exame de necrópsia apontou a existência de um orifício provocado por disparo de arma de fogo na região da nuca de Isabella.

Ele explicou que um projétil foi encontrado na parte dianteira, na frente do câmbio. Dessa forma, segundo o delegado, a polícia deduz que o disparo na nuca só pode ter partido de uma terceira pessoa que estava no banco de trás do veículo.

Isabella cursava o 9º semestre do curso de Direito no campus de Diamantino, da Unemat (Universidade do Estado de Mato Grosso).




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