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POLÍCIA
Quinta - 09 de Julho de 2015 às 07:46
Por: Da Redação TA c/ Assessoria

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 O governador Pedro Taques (PDT) baixou um decreto “unindo” as Polícias Militar e Civil, que a partir de agora passarão a atuar em conjunto, inclusive terão o mesmo banco de dados.

“Os carros da Polícia Civil e da Polícia Militar estarão equipados com tablets. Os boletins de ocorrência serão encaminhados para andamento pelos investigadores da PJC. As outras duas modalidades de ir a uma delegacia ou fazer via internet continuam valendo”, explicou o governador.

O secretário executivo de Segurança Pública, Fábio Galindo, destacou que o Estado está investindo fortemente em tecnologia. “Os atendimentos acontecerão, preferencialmente, ‘in loco’. O cidadão que é vítima já passa por uma experiência terrível e Estado não pode ser um vilão, tem que ser parceiro. O registro pode ser feito pela Delegacia Virtual ou ainda a terceira opção, que é a ida até uma delegacia”, disse.

Galindo explicou que ao registrar a ocorrência, o cidadão receberá no celular o aviso que a queixa foi encaminhada e uma nova mensagem também será encaminhada de acordo com o andamento. Neste primeiro momento, 200 tablets serão usados. A Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP) prepara a compra de mais 300.

Nos equipamentos, o policial vai conseguir fazer consulta de registros civis, registros criminais, verificar a situação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), checar mandados de prisão em aberto e a situação de veículos.

Regiões integradas

Taques baixou também um decreto que cria 15 Regiões Integradas no Estado.

São elas: Cuiabá, Várzea Grande, Sinop, Rondonópolis, Barra do Garças, Cáceres, Tangará da Serra, Juína, Alta Floresta, Vila Rica, Primavera do Leste, Pontes e Lacerda, Água Boa, Nova Mutum e Guarantã do Norte. Cada região fica responsável por, pelo menos, seis municípios circunvizinhos.

Conforme o governador, este segundo semestre será de buscar experiência dessa atuação em conjunto. Taques afirma que a próxima evolução do programa será a busca de integração com o Ministério Público e o Poder Judiciário respeitando a independência de cada ente.

O secretário de Segurança Pública, Mauro Zaques, destacou que a regionalização possibilitará, de forma precisa, o acompanhamento de cada microrregião do Estado. “Cada região tem suas particularidades e esses problemas precisam ser enfrentados de forma diferenciada, daí a necessidade de regionalizar. A integração é fundamental porque a sinergia criada quando se integra é muito grande, ninguém faz nada sozinho”, afirmou.





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